Contas dos últimos dez anos de Perillo e Agnelo serão vasculhadas
40 mil, durante a campanha eleitoral, por serviços prestados a Marconi Perillo. O problema é que o dinheiro, segundo investigação da Polícia Federal, teria saído de uma empresa fantasma do esquema Cachoeira. Na CPI, Perillo negou o pagamento e disse que já abriu processo contra o jornalista para que ele prove que recebeu o recurso do caixa da campanha eleitoral.
Os integrantes da CPI quebraram o sigilo telefônico, bancário e fiscal da empresa de confecções Excitant Indústria e Comércio, que recebeu transferências da construtora Alberto e Pantoja. A empreiteira ganhou cerca de R$ 30 milhões em depósitos bancários da Delta, no centro do esquema Cachoeira. A Excitant, de propriedade do sobrinho do bicheiro, Leonardo Augusto Ramos, emitiu os três cheques que pagaram a compra da casa de Perillo.
Lúcio Fiuza, ex-assessor do governador de Goiás, também teve o seu sigilo quebrado. Ele teria recebido parte do dinheiro na transação de compra e venda da casa de Perillo. A CPI aprovou em bloco a quebra do sigilo de outras empresas, consideradas fantasmas, utilizadas pela organização criminosa para lavar dinheiro do jogo do bicho.
Além de Andressa, Bordoni e Lúcio Fiúza, também foram convocados para prestar depoimento sete pessoas, entre elas, Alcino de Souza, um policial civil aposentado apontado pela PF como dono de empresa de fachada usada pelo esquema de Cachoeira, e Aredes Correia Pires, ex-corregedor da Polícia Civil de Goiás e que seria braço do grupo de Cachoeira na polícia. (www.uai.com.br)
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