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17 de Junho de 2024
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    Copel vai centralizar a operação do sistema elétrico do Estado

    há 16 anos

    A Copel começou, nesta semana, o processo de unificação e centralização da gestão da operação de todo o seu sistema de transmissão de eletricidade, repartido entre cinco centros regionais, que comandam e supervisionam o funcionamento de 5.460 quilômetros de linhas e de 106 subestações distribuídas pelo Estado, que operam nas classes de tensão de 69 mil e 138 mil volts. Esse comando será feito integralmente a partir da capital, substituindo unidades sediadas em Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel e Curitiba que respondiam, cada qual, pelo controle das instalações geograficamente próximas.

    Com essa medida, a empresa busca principalmente garantir maior agilidade e segurança e, também, racionalização da operação do sistema elétrico que atende aos paranaenses, evitando a sobreposição de tarefas e aproveitando de maneira efetiva a sinergia entre os técnicos especializados que executam essas tarefas. “O controle e supervisão do sistema elétrico estadual ficará centralizado em Curitiba, junto ao nosso Centro de Operação que cuida das instalações da chamada rede básica, que é formada por linhas e subestações de 230 mil e 525 mil volts”, explica o diretor de distribuição da Copel, Ronald Ravedutti. “Todo o processo de transferência, incluindo as adequações técnicas necessárias, deverá estar concluído dentro de seis ou sete meses”.

    Para o presidente da empresa, Rubens Ghilardi, reunir no mesmo espaço toda a atividade de operação do sistema elétrico da Copel tem, além dos aspectos da racionalização administrativa e da maior confiabilidade técnica, um significado simbólico importante. “Trata-se de mais um passo na direção da reunificação da própria Companhia e do resgate da sua identidade como empresa única, perdida quando ela foi fragmentada e desverticalizada em 1999 como parte da preparação da Copel para a fracassada tentativa de privatização”, observa o executivo. “Mais do que integrar as atividades de transmissão e distribuição de energia, esta medida deixa bastante visível o esforço pela reconstrução da Copel como empresa única, conforme determinação expressa do governador Roberto Requião em janeiro de 2003”.

    SEGURANÇA – O controle do funcionamento do sistema de transmissão de energia elétrica da Copel será feito por uma equipe de 15 operadores, que vão se juntar aos 20 outros especialistas que respondem pela coordenação das instalações da rede básica – conjunto formado por 30 subestações e 1.820 quilômetros de linhas de transmissão em 230 mil e 525 mil volts.

    A rede básica constitui a espinha dorsal do sistema elétrico interligado brasileiro e é operada segundo regras e determinações do ONS – Operador Nacional do Sistema. Por exigência da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, os técnicos encarregados de operar a rede básica devem ser avaliados, testados e certificados a cada dois anos. “É uma espécie de renovação da habilitação”, compara Ana Rita Xavier Haj Mussi, gerente do Centro de Operação do Sistema Elétrico da Copel.

    “Essa exigência tem o objetivo de assegurar que o funcionamento de instalações absolutamente vitais para o Brasil e para os brasileiros esteja a cargo de profissionais tecnicamente capacitados, psicologicamente preparados e fisicamente aptos ao exercício da atividade”. Nesta quinta-feira (4), 11 dos operadores de sistema elétrico da Copel receberam seus certificados, habilitando-se por mais dois anos ao desempenho desse trabalho.

    TESTES – A Copel também está iniciando testes para fazer, a partir da mesma unidade em Curitiba, o monitoramento remoto por imagens de suas subestações. Através de câmeras instaladas estratégicamente e com grande poder de definição e aproximação, será possível aos operadores ter uma visão precisa dos principais equipamentos da subestação, checando em tempo real suas condições de funcionamento e a efetiva consumação de eventuais manobras comandadas à distância.

    A primeira subestação a ser testada nessas condições é a de Tomaz Coelho, localizada nas proximidades de Araucária. Outras cinco unidades – cuja localização está sendo estudada – deverão ser equipadas em 2009 para integrar a fase de testes.

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