Corregedor dá prazo até quinta para Jardel apresentar provas de defesa

O deputado Marlon Santos (PDT), Corregedor da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, concedeu prazo, até a próxima quinta-feira, dia 10, para o deputado Mário Jardel apresentar provas e testemunhas e, desta forma, contraditar as denúncias, apontadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, de irregularidades cometidas por ele, durante seu mandato. A decisão foi tomada, na tarde desta segunda-feira (7), após a oitiva do parlamentar do PSD. Conforme Marlon Santos, Jardel disse ter sido vítima de armação. Além do corregedor, esteve presente no depoimento, o deputado Pedro Ruas (PSol) e o advogado de defesa do deputado Jardel, Amadeu Weinmann.

Santos entende como graves as acusações. “Com as informações atuais e com as provas oferecidas pelo MP, até este momento, não tenho dúvidas que há falta de decoro parlamentar. Pela gravidade dos fatos, decidimos esperar até quinta-feira pelas provas que a defesa possa nos mostrar. Entendo, no entanto, que estas provas terão que ser tão contundentes quanto as da acusação”, ressaltou.

Pedro Ruas também considera graves as acusações contra Jardel. Para ele, a Assembleia tem a prerrogativa e a obrigação de analisar e julgar o processo expresso na denúncia do MP. “Pelo que se tem até o momento, não tenho dúvidas, há falta de decoro”, assegurou.

Na próxima quarta-feira (9) a Comissão de Ética da Assembleia estará reunida, às 13h, na sala José Lutzemberger, para deliberar a respeito da prorrogação de prazo para que o Corregedor possa tomar sua decisão de oferecer representação ou determinar o arquivamento do caso.