Cotidiano do advogado é razão de ser da Aasp
"Advogado pela feição combativa do seu temperamento, advogado pela paixão veemente da liberdade, advogado pela fé nas garantias judiciárias, advogado pelo civismo e destemor das atitudes." Era desse modo que o ministro Castro Nunes aludia a Rui Barbosa, lançando no elogio as ideias e os conceitos que, sem medo de incorrer em exageros, me permito transferir à Associação dos Advogados de São Paulo no momento em que comemoramos, todos nós inclusive e especialmente o caridoso leitor , o seu septuagésimo aniversário.
Temos ambos, a Aasp e eu, a mesma exata idade. Nascemos juntos. Ela, todavia, com o mérito da proficuidade e a vantagem da perenidade. É imortal, não só pelo que já fez, mas sobretudo pelo que atualmente faz e ainda fará ad omnia. Sem a Associação, a advocacia brasileira não teria alcançado o atual estágio. Mas, sadiamente ambiciosa e progressista, essencialmente revisora e renovadora, não se satisfaz com aquilo que alcançou, a cada momento passando-se a limpo.
Dizia o professor José Frederico Marques que as maiores contribuições prestadas à prática processual no século XX foram "o Código do Theotonio" e o "Boletim da AASP". Que Chiovenda, que Carnelutti, que nada! Importante, mas importante mesmo para o aperfeiçoamento procedimental, eram as notas de Negrão e a jurisprudência que a Associação quinzenalmente divulgava. Não obstante respeitável e útil, o resto era o resto, das obras científicas às conferências e aos simpósios.
Livre do paquidérmico oficialismo que dificulta os trabalhos da Ordem, e sem almejar a sofisticação intelectualizante do benemérito Instituto, a Aasp encontrou a causa existencial e o ânimo ...
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