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CPI ouvirá depoimento de nova vítima e denúncia na área de medicamentos
Publicado por Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
há 9 anos
Deputados que integram a CPI das Próteses e Medicamentos ouvem no final da tarde desta quarta-feira (26) mais uma vítima da chamada “máfia das próteses” e também uma explanação sobre irregularidades na comercialização de medicamentos dentro dos hospitais gaúchos. A sessão começa às 18h no Plenarinho da Assembleia. Os deputados votam, ainda, três requerimentos pedindo a realização de novas oitivas com vítimas e solicitando documentos de empresas relacionadas a casos de supostas fraudes envolvendo cirurgias para implante de próteses no Rio Grande do Sul. A Comissão solicitará a 18 empresas os relatórios de venda de próteses, órteses e stents (cirurgias cardíacas) para hospitais e clínicas em relação aos últimos dois anos, relacionando datas, marcas e valores. Vítimas – Em relação a novos requerimentos, a Comissão Parlamentar de Inquérito deve votar pedido de oitivas com vítimas de possíveis fraudes com operações para implante de próteses - relacionadas pelos planos de saúde - e, ainda, com pessoas que entraram em contato com a CPI com denúncias encaminhadas através do telefone da Ouvidoria Parlamentar: 0800 – 541 23 33. Os deputados devem encaminhar, também, pedidos de informação para hospitais e clínicas do estado sobre a comercialização de próteses e stents com empresas relacionadas nas investigações das CPIs do Congresso e da Polícia Civil. Depoimento desta quarta: Rosane Elenice Krul – 48 anos, moradora de Viamão. Vítima do médico gaúcho Fernando Sanchis, indiciado pela CPI da Câmara Federal. Por razão de dores na coluna, procurou o médico em 2012. Foram implantados 16 parafusos importados, no valor de R$ 240 mil no hospital Divina Providência. O plano de saúde Golden Cross (hoje Unimed) pagou pela operação sem a necessidade de liminar judicial. Medicamentos Na segunda parte do encontro desta quarta-feira, dois administradores da área de planos de saúde vão encaminhar uma série de irregularidades em relação à cobrança de medicamentos por parte de hospitais do Estado. Os casos vão ser apresentados pelo médico Jorge Robinson e pelo administrador Carlos Jeski.
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