CPMI do Cachoeira começa a ouvir acusado de criar empresas fantasma
Os integrantes da CPMI do Cachoeira começaram a ouvir há pouco o contador Gilmar Carvalho Moraes. Ele é acusado de usar o nome de Roseli Pantoja, com quem foi casado por 13 anos, para abrir empresas de fachada utilizadas no suposto esquema criminoso comandado pelo contraventor Carlinhos Cachoeira.
Agência Câmara de Notícias
O presidente do colegiado, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), informou que Gilmar e Roseli sofreram ameças nesta quarta-feira (29) e pediu que eles recebam proteção da Justiça.
Roseli está, neste momento, sendo ouvida pela Polícia Legislativa do Senado sobre as ameaças sofridas.
Entenda o caso
Roseli é apontada como sócia da empresa Alberto & Pantoja Construções e de outras cinco corporações utilizadas pelo esquema de Cachoeira. Ela disse não conhecer nenhuma desses estabelecimentos. Roseli informou que, há cerca de um ano, deu uma procuração para o ex-marido abrir sua real empresa, que é uma loja de itens de rock na Feira dos Importados de Brasília. Entretanto, o relator CPMI, deputado Odair Cunha (PT-MG), afirmou que a Alberto & Pantoja foi aberta em 2010.
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Gilmar e Roseli se separaram há dez meses, e a procuração para ele abrir a empresa foi um dos motivos para o fim do relacionamento. O ex-marido teria aberto também uma conta no nome dela e emitido vários cheques sem fundo, além de ter feito um empréstimo que não pagou.
Segundo a Polícia Federal, a Alberto & Pantoja é uma empresa de fachada integrante do suposto esquema criminoso montado por Cachoeira, utilizada para triangular pagamentos ilegais da construtora Delta. Assim como a Brava Construções, ela tem endereço fictício - um prédio, em uma cidade-satélite de Brasília, onde funciona uma oficina mecânica.
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A reunião da CPMI do Cachoeira está sendo realizada na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.
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