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6 de Maio de 2024
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    Crime por encomenda será julgado no Tribunal do Júri

    Um crime encomendado pela própria mulher da vítima será julgado nesta quinta-feira, 20, a partir das 9h, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. Lúcia Antunes dos Santos, 46, está presa no Madre Pelletier e foi denunciada pelo Ministério Público junto com outros quatro implicados no assassinato: Enio Jefferson Becker dos Santos, 26, Henrique César Fernandes, 20, Júlio César de Mattos Soares, 25, e Niclesio Freitas Fernandes. Este último morreu, no ano passado, no Presídio Central de Porto Alegre. Em virtude de pedidos defensivos, esta é a terceira vez que o julgamento popular é agendado.

    O homicídio foi encomendado por Lúcia e seu companheiro Enio, que pagaram cerca de R$ 10 mil e ainda prometeram um carro e uma moto aos executores. No plenário, os promotores de Justiça Lúcia Helena Callegari e Eugênio Paes Amorim sustentarão a denúncia de homicídio duplamente qualificado: motivo torpe e praticado mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. A sessão será presidida pelo juiz Angelo Furlanetto Ponzoni e a previsão de duração do júri é de no mínimo 24 horas, em consequência do número de réus que serão julgados e de testemunhas que serão ouvidas.

    CRIME

    O revendedor de automóveis Ricardo de Matos Oliveira foi morto na madrugada de 14 de dezembro de 2007, dentro da residência, no bairro Aberta dos Morros, na Zona Sul. O Ministério Público entende que o crime foi cometido tendo em vista que a vítima tinha patrimônio e com sua morte parte dos bens iria para a mulher. Ricardo Oliveira foi surpreendido dentro do quarto e foi alvejado com vários disparos.

    Niclesio Freitas Fernandes, que morreu no Presídio Central de insuficiência respiratória, verificou onde a vítima morava e participou da execução junto com Henrique Fernandes. Júlio César Soares auxiliou na negociação da morte do revendedor de automóveis e assegurou a fuga dos companheiros do local do fato, além de ter recebido parte dos valores prometidos na empreitada criminosa. Conforme a denúncia do MP, Lúcia e Enio organizaram tudo. Ambos explicaram aos executores os hábitos da vítima, forneceram cópia da chave da casa, desligaram o alarme e providenciaram para que o portão estivesse aberto.

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