Cristovam Filho ressalta preocupação com os rios maranhenses e defende a criação do Comitê das Bacias

O deputado Cristovam Filho (PSL), na sessão desta quarta-feira (9), ao ressaltar preocupação com os rios maranhenses, defendeu a adoção de política pública de conservação e preservação do meio ambiente, com atenção prioritária para as nascentes dos rios que, segundo ele, estão perecendo com a falta de chuvas.

Uma das soluções defendidas pelo parlamentar é a construção de barragens, principalmente, na Baixada maranhense, que vem sofrendo ao longo dos anos durante todo o período da estiagem. Cristovam Filho afirmou que existem soluções na engenharia que vão manter e perenizar os rios durante o ano inteiro. Mas, para isso, é preciso que se façam investimentos; que tenha um olhar técnico para a questão do saneamento básico e dos recursos hídricos.

“Todos os anos nós vivenciamos essa seca, principalmente, nesse período do segundo semestre. Por quê? Porque no período de chuva não temos um olhar diferenciado para se construir diques; para fazer barragens; um olhar técnico para aproveitar essa água da chuva”, enfatizou Cristovam Filho, destacando ainda que em São Luís a situação também é preocupante visto que a Barragem do Batatã, que abastece o centro da cidade, está seca.

Relatório

Cristovam Filho disse que recentemente recebeu um relatório fotográfico - enviado ao seu gabinete pelo senador Roberto Rocha - mostrando a gravidade dos rios maranhenses. Segundo ele, o que mais lhe chamou atenção foram as imagens do Rio Grajaú.

“O mais chocou foram as imagens do Rio Grajaú, totalmente seco em alguns pontos. As imagens do Rio Mearim também são chocantes: a degradação, o lixo e o esgoto toma conta de toda sua extensão.. Então, é muito sério, é muito grave essa situação dos rios maranhenses por falta de uma política pública que tenha um olhar diferenciado para tratar desse assunto dos recursos hídricos”, acentuou o deputado.

Proposta

Ao finalizar Cristovam Filho voltou a defender a criação do Comitê de Bacia do Rio Itapecuru. Tem outras bacias e rios para serem constituídas, porque só após a criação do Comitê de Bacias é que vamos poder ter o recurso para fazer o manejo dos rios e o acompanhamento de todo mundo que está explorando os rios para seu sustento. Precisamos dos rios, mas temos que explorá-los com sustentabilidade. Sem isso, vamos degradar; vamos acabar com os rios”, afirmou.