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17 de Junho de 2024
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    Cunha afirma que retomará análise do impeachment quando STF esclarecer dúvidas da Câmara

    Publicado por Câmara dos Deputados
    há 8 anos

    O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, avaliou nesta terça-feira (23) que a Operação Acarajé, deflagrada nesta segunda (22) pela Polícia Federal, não deve interferir no processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff.

    Nesta nova etapa da operação Lava Jato, o publicitário João Santana, que trabalhou nas campanhas eleitorais da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT, é suspeito de ter recebido pagamentos com dinheiro de propina relativa a contratos da Petrobras. Santana e a mulher, Mônica Moura, foram presos em Curitiba nesta terça.

    Eduardo Cunha afirmou que a análise do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff vai seguir normalmente assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) esclarecer as dúvidas sobre o rito de tramitação do processo na Câmara, sem relação direta com a Operação Acarajé.

    "Eu não quero entrar no mérito de comentar isso, porque a natureza de um processo é uma e a do outro é outra. Pode acelerar, aumentar ou diminuir a disposição de quem quer apoiar ou não apoiar. Mas o processo [de impeachment] em si vai seguir tão logo o Supremo decida. Vai seguir normalmente o cronograma que tiver de seguir. E o que vai acontecer vai depender da Casa".

    Comitê pró-impeachment
    Cunha classificou de"gesto político normal" a decisão dos partidos de oposição de criar um comitê para retomar o movimento pró-impeachment da presidente Dilma.

    Liminar negada
    Ele também comentou a decisão da ministra do STF, Rosa Weber, que, nesta terça, indeferiu o pedido de liminar pelo qual o presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA), contesta a decisão do 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que determinou a retomada, desde o estágio inicial, do processo contra Cunha no Conselho de Ética. A ministra negou a liminar, mas pediu esclarecimentos à Câmara.

    "Pelo que eu vi do espelho que ele protocolou, era uma decisão absolutamente esperada. Aquilo era uma peça de ficção e não dá para achar que o Supremo vá mudar a forma de interpretação do Regimento da Casa. É gerar fato para continuar na mídia", disse Cunha.

    Comissões
    O presidente da Câmara reafirmou que retomará os debates para a composição das 23 comissões temáticas da Câmara só após a definição de todos os líderes partidários. O Partido Progressista (PP), por exemplo, só deve escolher o seu líder nesta quarta (24).

    Sobre eventuais requerimentos de prorrogação de comissões parlamentares de inquérito em curso, Eduardo Cunha garantiu que todos serão levados à votação no Plenário, assim que forem formalizados.

    Reportagem - José Carlos Oliveira
    Edição – Luciana Cesar

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/cunha-afirma-que-retomara-analise-do-impeachment-quando-stf-esclarecer-duvidas-da-camara/307981960

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