Cunha reclama que não há justificativas para o seu afastamento da Câmara
O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, reclamou há pouco do cerceamento de seus direitos e da seletividade nos inquéritos abertos contra ele.
Segundo o deputado afastado, o procurador geral da República, Rodrigo Janot, fez suas denúncias ao Supremo Tribunal Federal (STF) com base em notícias jornalísticas.
“Em nenhuma das denúncias, em nenhum dos inquéritos, eu fui chamado para ser ouvido. Não queriam me ouvir”, reclamou Cunha, acrescentando que, na ação cautelar de seu afastamento, foram listados 11 pontos, mas nenhum apresentou justificativa.
Cunha também contestou as acusações de que estaria fazendo manobras para impedir o seu processo no Conselho de Ética.
Eduardo Cunha afirmou que resolveu voltar a dar entrevistas para não ter mais a sua defesa prejudicada e cerceada.
Histórico
Eduardo Cunha está afastado do cargo de deputado e de presidente da Câmara por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, desde o dia 5 de maio. O ministro atendeu a pedido feito ao STF em 16 de dezembro do ano passado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
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