Cutrim pede providências para agências bancárias

O deputado Raimundo Cutrim, em pronunciamento feito nesta quarta-feira, 3, na Assembleia Legislativa, destacou a prisão do secretário de Administração do município de Lago Verde, Alex Almeida, ocorrida semana passada, após ele ter sacado a quantia de R$ 327 mil da agência do Banco do Brasil, em Bacabal. Alex que é filho do prefeito daquele município, Raimundo Almeida, está sendo investigado pela Polícia Federal para saber qual o destino que seria dado a esse dinheiro.

Durante seu pronunciamento Cutrim aproveitou para cobrar a instalação de agências bancárias em algumas cidades do interior do Maranhão. Ele disse que há alguns anos enviou ofícios às superintendências do Banco do Brasil e Caixa, sugerindo que não autorizassem o saque de grandes quantias na boca do caixa, sem a previsão legal. “Nós precisamos que os bancos façam esse acompanhamento; que não liberarem valores elevados de forma irregular, pois, agindo dessa forma, eles estão sendo coniventes com esses tipos de saques”, afirmou Cutrim.

O parlamentar disse ainda que o secretário Alex Almeida teria sacado o dinheiro de mais de cinco contas da prefeitura. “Nós, Assembleia Legislativa e Câmaras Municipais, precisamos estar vigilantes nesses casos de prefeituras que estão desviando os valores definidos para outras atividades que não se sabe quais”, lembrou o parlamentar.

Cutrim também voltou a falar da prefeitura de Timon e de outros municípios maranhenses onde a falta de pagamento aos servidores nas áreas da Educação e Saúde não são efetuados “devido ao desvio das verbas públicas”. “São verbas carimbadas. Nós não podemos aceitar de forma nenhuma que uma prefeitura, como a de Timon, por exemplo, como já foi denunciado aqui, deve três meses de salários de verbas carimbadas. Mas não é só de Timon, há outras prefeituras pequenas ou médias que estão nessa situação”, denunciou.

PESQUISA SOBRE ARMAS

O deputado também cobrou a realização de pesquisas - a serem feitas pelo IBGE - sobre a legalização de armas no país. Segundo ele, a última pesquisa realizada pelo Instituto feita em 2007. “É necessário que o IBGE faça essas pesquisas e divulgue dentro do ano corrente. Agora em 2010 já era para ter divulgado 2009 e, em 2011, divulgar 2010, para que a gente possa acompanhar essas taxas, bem como o índice mortalidade com armas de fogo.