Damares arrola Olavo de Carvalho e chanceler como testemunhas ao processar repórter
Segundo defesa, reportagem da Época sobre indígena criada como filha por ministra é obra de ‘delinquentes’ ‘bolivarianos’
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, processa criminalmente o jornalista da Revista Época Vinicius Sassine, um dos responsáveis por assinar a reportagem que acusa a ministra de levar para a casa, sem formalização legal, Lulu, uma criança da tribo Kamayurá, então com seis anos.
Damares afirma que o jornalista, qualificado erroneamente no processo como Vinícius Sassane (sic), cometeu os crimes de calúnia, difamação e injúria.
A ministra também ingressou com uma representação no Ministério Público contra o repórter. Nela, Damares menciona Natália Portinari, a outra jornalista responsável por assinar a reportagem.
Em ambos os casos, foram arroladas como testemunhas: o chanceler Ernesto Araújo, o advogado Ives “Granda” (sic) Martins, o filósofo Olavo de Carvalho e o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. Damares alega que os jornalistas “distorcem a verdade real, inserindo e retirando frases dos seus respectivos contextos”.
A ministra afirma que a queixa-crime não representa uma forma de censura contra a Revista Época, mas que visa perseguir pela via lícita “os mercenários, em tese, que a mando de terceiros ou por canalhice própria, mentem em suas matérias, posts, levantando falsos a respeito de Cidadãos Renomados”.
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O Astrólogo iria se dispor a colocar os pés no Brasil? "I want to believe"... Morre de medo dos esqueletos nos armários das seitas que criou. Mas, para fins de exercício de imaginação, seria divertidíssimo. continuar lendo