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2 de Maio de 2024
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    Defcom: Wagner Quintanilha fala sobre o rádio e a informação instantânea

    há 6 anos

    A importância social do rádio, a relação do radiojornalismo e das instituições, a história do rádio, o processo de produção da notícia e da escolha das matérias foram alguns dos temas abordados nesta sexta-feira, 2, pelo radialista Wagner Quintanilha, durante palestra no I Seminário Defcom – Defensoria e Comunicação.

    Quintanilha falou, ainda, sobre a entrevista e a linguagem radiofônica e sobre o grande alcance do rádio, que chega a comunidades em que, muitas vezes, outros meios de comunicação não conseguem chegar. A palestra teve como tema “A comunicação em tempo real: o rádio e a informação instantânea”.

    O radialista explicou que o radiojornalismo segue as mesmas condutas e mesmas características do jornalismo impresso e da TV, o que o difere é a linguagem radiofônica: “Ela precisa ser objetiva, clara e direta, com textos e períodos curtos, uma linguagem mais coloquial e popular, o que não quer dizer chula, mas uma linguagem que chegue perto do ouvinte, que também é o público da Defensoria”.

    Quintanilha deu dicas sobre uma boa entrevista no rádio, principalmente no que se refere a evitar termos técnicos e de difícil entendimento, o que é popularmente chamado de “juridiquês”. “A primeira coisa para uma boa entrevista no rádio: chegar desarmado no estúdio. Deixar de lado o espírito do ‘juridiquês’ é primordial. A linguagem técnica é específica do defensor, juiz, de médicos, mas não é ideal para uma entrevista, pois é preciso entender que se está falando com um público segmentado. Agora, se for um programa segmentado não tem problema, porque está falando para um público específico. Chegar e falar realmente a linguagem radiofônica, descontraída, que se aproxime do ouvinte. O rádio é sensorial e simples, o que não quer dizer que seja fácil”, explicou.

    A palestra foi mediada pelo defensor público Leonardo Coelho, que já foi âncora de um programa de rádio em Guaraí. Ele destacou as possibilidade do veículo de alcançar o público-alvo da Defensoria Pública. “Acredito que o rádio seja o veículo que está mais perto do nosso público, do assistido da Instituição. Na experiência que tivemos em Guaraí, foi possível fazer um trabalho de educação em direitos e deveres e promoção da cidadania, esclarecendo a população e interagindo com ela. Esta oportunidade hoje é ímpar para nos capacitar e utilizar da melhor forma essa ferramenta”, disse o Defensor.

    O Defcom é realizado pela Defensoria, por meio da Escola Superior da Defensoria Pública, e organizado pela Ascom. O tema central é “A dinâmica dos veículos de comunicação”. A programação inclui palestras e rodas de conversa, além de uma abordagem especial à linguagem inclusiva na comunicação.

    Conheça o palestrante:

    Wagner Quintanilha é radialista graduado em comunicação Social (Jornalismo), especialista em Docência do Ensino Superior e professor mestre em Comunicação Estratégica: Publicidade e Relações Públicas. Atua há mais de 30 anos na comunicação.

    Autor (a): Rose Dayanne Santana / Ascom DPE

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