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17 de Junho de 2024
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    Defensores prestam atendimento exclusivo a população LGBT

    A população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) passou a contar com atendimento jurídico especializado e exclusivo da Defensoria Pública do Distrito Federal. Defensores públicos estão se deslocando até oCentro de Referência Especializado da Diversidade Sexual, Religiosa e Racial (Creas Diversidade), na Asa Sul, para atender os casos de vulnerabilidade que procuram ajuda no local – pessoas que sofreram discriminação étnico-racial, sexual ou religiosa.

    A parceria entre a Defensoria e o Creas para auxiliar o público que frequenta a unidade da EQS 614/615 começou em junho e na manhã desta quinta-feira (6) teve sua segunda edição. O defensor público do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos, Daniel de Oliveira e a defensora Karoline Leal fizeram os atendimentos.

    “Fazemos este trabalho especializado aqui no Creas Diversidade para que eles se sintam melhor acolhidos”, explica Oliveira. Para o defensor, a população LGBT se sente mais à vontade quando a Defensoria vai até o centro, que é referência, principalmente para tratar de assuntos delicados. “É a Defensoria indo atrás de nosso público-alvo”, diz.

    A maioria das pessoas procurou orientações jurídicas para conseguir medicamento e realizar exames de saúde, retificação de nome e alteração de gênero no registro civil e cirurgia de transgenitalização.

    A Defensoria pretende assinar um Termo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Estado de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEDESTMIDH) para fixar os atendimentos jurídicos no Creas. A ideia é que aconteçam duas vezes por mês.

    Priscila Leite

    da Assessoria de Comunicação

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/defensores-prestam-atendimento-exclusivo-a-populacao-lgbt/475773886

    1 Comentário

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    Ric
    6 anos atrás

    Cada vez mais se torna patente a separação e a divisão das pessoas; nós e eles.

    Resta patente que a própria justiça é descriminatória e racista. Quanto mais forem implementadas tais atitudes, mas se acirrará as diferenças, por questão de raça, de gênero, de opção sexual.

    Não vejo diferença entre uma pessoas do sexo masculino que se relaciona com outra também do sexo masculino. É algo de cada um, é o sentimento pessoal que cada qual tem o direito de ter, porém sem ofender, agredir, humilhar o outro.

    Se há essa necessidade de "ter um tratamento especial", está tudo errado e o mais adequado a fazer seria alijar da defensoria públicas as pessoas que não se enquadram em atender às pessoas apenas como pessoas, como ser humano, sem preconceito., e outros órgãos públicos qualquer.

    O ser humano tem o direito do "livre-arbítrio"; seu direito acaba onde começa o direito do outro, afora isso cada um tem a sua própria individualidade. continuar lendo