Deputado Raimundinho da Saúde parabeniza governo por levar cirurgias ao interior
O deputado Raimundinho da Saúde (Podemos) comentou o projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) pelo Executivo que cria programas para incentivar a realização de cirurgias eletivas no interior do Acre e assim reduzir a fila de espera. O parlamentar argumentou que essa também era uma bandeira de luta do seu mandato, atendida agora pelo governador Tião Viana (PT).
“Fico feliz com essa iniciativa, porque durante o mandato todo fizemos aqui por várias vezes falas tratando desse assunto. É inadmissível um paciente esperar por dois, três anos para fazer uma cirurgia de vesícula. Recebi uma senhora que está ficando cega por esperar uma cirurgia de catarata. Eu trato esse assunto com muita preocupação. As pessoas nos procuram, pois um simples procedimento e o paciente fica mendigando nos gabinetes políticos tentando a realização de uma cirurgia. Temos que acabar isso. O Estado precisa garantir esses procedimentos”, disse o parlamentar acreano.
Raimundinho acrescentou que em Rondônia há uma parceria público-privada para a realização de diversos procedimentos cirúrgicos. “Em Rondônia conseguiu-se fazer uma parceria para que o governo de lá subsidiasse parte do atendimento. A lente é paga pelo SUS. É vontade política de querer fazer. Temos centenas de pessoas impossibilitadas de trabalhar porque não estão enxergando por falta de um procedimento que não custa muito para o Estado. As dificuldades de implementar são grandes, falta competência administrativa de muitos gestores que aí estão”, ressalta o parlamentar.
Finalizando, o deputado pediu que seja apreciado o requerimento convocando o secretário de Saúde, Gemil Júnior, a comparecer à sede do Poder Legislativo para prestar esclarecimentos acerca de problemas recorrentes nas unidades de saúde do Acre.
“Peço que se coloque em votação o requerimento para que o secretário de Saúde venha aqui explicar uma série de coisas. Às vezes não temos como dar respostas sobre isso à população. Peço também que os deputados apreciem. O Huerb está do jeito que está. Na Funbesa foram demitidos sete fisioterapeutas enquanto tem 500 pacientes em busca de atendimento. Nós precisamos corrigir essas distorções. Não adianta comemorar a contratação de 200 e poucos enquanto se demite 800 profissionais. Estaremos fazendo o nosso papel de cobrar e exigir explicação para que a população seja esclarecida”, salienta.
José Pinheiro
Agência Aleac
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