Deputados cobram posicionamento incisivo a respeito de obras no Maranhão
Em discursos realizados na sessão desta quarta-feira (4), na Assembleia Legislativa, os deputados Eduardo Braide (PMN), César Pires (DEM) e Vianey Bringel (PMDB) cobraram um posicionamento mais incisivo do governo federal e bancada maranhense no Congresso para que obras consideradas de extrema importância para o Estado, como a Refinaria Premium 1, por exemplo, possam enfim sair do papel e serem colocadas em prática.
Os pronunciamentos aconteceram principalmente após Braide anunciar uma Indicação para que seja solicitada uma audiência entre os parlamentares estaduais maranhenses e a presidenta Dilma Rousseff (PT), com o objetivo de que ela determine uma celeridade maior sobre a refinaria, assim como a duplicação de parte da BR-135 e reforma do aeroporto Cunha Machado.
Essa indicação é para que possamos de uma vez por todas ouvir a palavra e a definição da presidenta, para que realmente ela venha olhar com outros olhos o Maranhão. Porque o povo do Maranhão não merece o que o governo federal tem feito com ele e acho que a classe política deve dar uma resposta a altura do que o governo federal vem fazendo com o Estado, disse Eduardo.
Além desta forma de pressão sobre o governo federal, o líder de governo, César Pires, também cobrou uma articulação maior dos parlamentares federais sobre o assunto. Nossa bancada federal é fraca sim e egoísta, porque não está trazendo o que deve trazer para o Maranhão. Trabalha em interstício com as prefeituras da mesma forma que nós damos emenda, mas o projeto coletivo para o Estado do Maranhão abstraído as suas matizes políticas não existe. E é fácil verificar, qualquer míope político, qualquer cego político ou que tenha 10% de audição consegue ver o fracasso eminente.
Oradora que sucedeu o líder de governo no parlatório, Vianey Bringel lembrou que o recente adiamento no prazo de entrega da Premium 1 não é exatamente uma novidade. Outra indústria desta proporção, localizada em Pernambuco [Rnest], há quase 17 anos foi projetada e somente agora deve ser finalizada. Mesmo assim ela se mostrou solidária às iniciativas de seus antecessores nos discursos. Então, aqui o meu protesto, eu acho que tem que unir mesmo forças e precisamos ir a Brasília, finalizou.
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