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17 de Junho de 2024
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    DEPUTADOS VOTAM 21 VETOS EM SESSÃO EXTRAORDINÁRIA NESTA TERÇA-FEIRA

    A partir das 12h desta terça-feira (12/12), a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vota 21 vetos do governador a projetos de lei aprovados pela Casa. Para ser derrubado, o veto precisa ter a maioria absoluta dos votos dos deputados, ou seja, 36 votos favoráveis.

    Confira a lista:

    - Veto parcial ao projeto de lei 842/15, da deputada Martha Rocha (PDT), que se transformou na Lei 7.655/17. A norma regulamenta a prática do paintball e do airsoft, jogos de ação que usam armas de pressão. Ao todo, oito artigos do projeto foram vetados. Entre eles, o que proibia e criminalizava a venda das armas de pressão aos menores de 18 anos. Outros artigos vetados estabeleciam a obrigatoriedade do registro de todo marcador e arma de pressão no órgão competente da Polícia Civil, além da criação do cadastro estadual de registro de marcadores e armas de pressão.

    - Veto total ao projeto de lei 1.013/15, da deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), que determina que os produtos de beleza e cosméticos femininos fabricados no estado deverão exibir nas embalagens uma mensagem de advertência sobre a violência contra a mulher.

    - Veto parcial ao projeto de lei 3.163/17, do Executivo, que se transformou na Lei 7.658/17 que modifica a regra para promoção por merecimento dos oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio (CBMERJ). Um dos artigos vetados diz respeito à equiparação do tempo necessário para a promoção dos oficiais do quadro médico ao dos combatentes.

    - Veto total ao projeto de lei 279/15, da deputada Tia Ju (PRB) que autoriza o Executivo a estimular a realização de projetos esportivos e aulas de educação física para alunos da rede pública de ensino em clubes que realizam tais atividades.

    - Veto total ao projeto de lei 2.302/16, do deputado Paulo Ramos (PSol), que considera como patrimônio cultural e imaterial do estado a Sukyo Mahikari.

    - Veto total ao projeto de lei 1.259/12, da deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) que obriga que enfermeiros tenham certificado de especialista na área para assumir cargos de chefia em hospitais de emergência.

    - Veto total ao projeto de lei 2.971/14, dos deputados Gilberto Palmares (PT) e Paulo Ramos (PSol), que modifica a Lei 1.270/87, que concede adicional de insalubridade e periculosidade aos servidores públicos e estabelece os percentuais de 10, 20 e 40% para os casos de insalubridade em grau mínimo, médio e máximo, respectivamente.

    - Veto total ao projeto de lei 270/15, da deputada Martha Rocha (PDT), que estabelece aos delegados de polícia procedimentos básicos para medidas protetivas de urgência é assegurado pela Lei Maria da Penha.

    - Veto total ao projeto de lei 919/15, da deputada Daniele Guerreiro (PMDB), que modifica a Lei 5.594/09, que criou o Sistema e a Política de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Rio de Janeiro. A proposta ratifica a alimentação adequada como um direito fundamental ao ser humano e diz que o poder público deve adotar políticas e ações para garantir esse direito, levando em conta dimensões ambientais, culturais, econômicas, regionais e sociais.

    - Veto total ao projeto de lei 1.613/16, do deputado Zaqueu Teixeira (PDT) que permite que, independente das características do plano novo, o cliente do antigo pode ser beneficiado por possíveis promoções. O texto altera a Lei 7.077/15, que determinou que promoções destinadas aos novos clientes de TV por assinatura, serviços de telefonia fixa, móvel ou internet banda larga fossem estendidas também aos clientes antigos.

    - Veto total ao projeto de lei 2.714/14, dos deputados Paulo Ramos (PSol) e Gilberto Palmares (PT) e do deputado licenciado Thiago Pampolha, que proíbe os testes feitos com animais para desenvolver produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.

    - Veto total ao projeto de lei 2.527/13, dos deputados Gilberto Palmares (PT) e Fábio Silva (PMDB), que obriga os supermercados e hipermercados a disponibilizar empacotadores nos caixas para idosos, pessoas com deficiência, gestantes e pessoas com crianças de colo.

    - Veto total ao projeto de lei 1.372/16, do deputado Bruno Dauaire (PR), que determina que rodovias administradas pelo poder público ou por concessionárias tenham placas de sinalização que alertem sobre a presença de ciclistas.

    - Veto total ao projeto de lei 917/15, da deputada Daniele Guerreiro (PMDB), que autoriza o Executivo a implantar o Programa Estadual de Moradia do Idoso (PEMI).

    - Veto total ao projeto de lei 1.849/16, que autoriza o Executivo a determinar tarifa social pelo serviço de fornecimento de água e manutenção de rede de esgoto pela Cedae aos Grêmios Recreativos Escolas de Samba aos Grêmios e Clubes Sócio-Recreativos. O texto é de autoria dos deputados Dionísio Lins (PP), Chiquinho da Mangueira (PODE), Gilberto Palmares (PT), Carlos Osório (PSDB), Tia Ju (PRB), Waldeck Carneiro (PT), Tio Carlos (SD) e do ex deputado Chico Machado.

    - O Veto total ao projeto de lei 3.172/17, dos deputados Rafael Picciani (PMDB) e André Ceciliano (PT), que obriga a administração pública estadual a informar à Receita Federal e aos bombeiros e policiais militares a retenção indevida do imposto de renda relacionado ao auxílio moradia desses servidores.

    - Veto parcial ao projeto de lei 2.641/17, do deputado Zaqueu Teixeira (PDT), que se transformou na Lei 7.701/17. A norma reduziu de 40 para 24 horas semanais a carga horária dos médicos do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). A parte vetada revoga um artigo da lei que trata da carreira técnico administrativa da universidade (Lei 7.426/16) que criou uma gratificação para os procuradores da universidade.

    - Veto total ao projeto de lei 1.661/16, do deputado Nivaldo Mulim (PR), que cria a Política Estadual de Atenção Integral da Síndrome da Transfusão Intergemelar.

    - Veto parcial ao projeto de lei 2.041/16, do deputado Osório (PSDB), que se transformou na Lei 7.753/17 e criou o “Programa Integridade”, em que as empresas contratadas pelo estado devem formular um programa contra a corrupção. Os parágrafos vetados determinam a aplicação das regras para contratos já em vigor e também o trecho que impede que o uso dos recursos das multas aplicadas pelo descumprimento da norma sejam deduzidos de impostos devidos pelas empresas.

    - Veto total ao projeto de lei 2.561/17, da deputada Enfermeira Rejane (PCdoB) que determina que 20% das vagas em concursos públicos realizados para a área da saúde sejam reservados para técnicos e auxiliares de enfermagem que atuam na Secretaria de Estado de Saúde (SES).

    - Veto total ao projeto de lei 2.096/16, do deputado Wagner Montes (PRB), que estabelece critérios sobre a responsabilidade dos dados causados aos consumidores por má prestação dos serviços das empresas de telefonia móvel ou fixa. O texto diz que serviços que não sejam gratuitos como caixa postal, chamada em espera, conferência, entre outros, só poderão ser oferecidos com solicitação e autorização prévias.

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