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6 de Maio de 2024
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    Desenvolvimento Urbano aprova regras de segurança para piscinas

    Publicado por Câmara dos Deputados
    há 5 anos

    Texto exige dispositivos de segurança contra acidentes que levem a afogamento. Não haverá, porém, detalhamento de normas

    A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (29) normas mínimas de segurança para fabricação, instalação e funcionamento de piscinas. O projeto (PL 1162/07), de autoria do deputado Mário Heringer (PDT-MG), recebeu parecer favorável deputado Gustavo Fruet (PDT-PR).

    O texto aprovado é a emenda do Senado ao projeto, com alguns ajustes feitos pela Comissão de Seguridade Social e Família, onde a proposta foi analisada em abril.

    A proposta foi aprovada pela Câmara em 2014. No Senado, onde foi analisada em seguida, ela foi acolhida com um substitutivo, que retornou para análise dos deputados. Nesta fase de tramitação, a Câmara apenas decide se aprova, ou não, as mudanças feitas pelos senadores. O resultado final será enviado à sanção presidencial.

    Dispositivos de segurançaA versão aprovada pela Comissão de Desenvolvimento Urbano obriga a utilização de dispositivos de segurança contra ameaças à integridade física, como turbilhonamento da água, aprisionamento de cabelos e sucção de partes do corpo humano – causas comuns de acidentes que levam ao afogamento.

    O texto determina que as piscinas tenham dispositivo manual que possibilite a interrupção de emergência dos sistemas automáticos da piscina, para permitir o salvamento de possível vítima. Este e os demais dispositivos previstos devem ser certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

    Outro ponto da proposta determina a responsabilidade compartilhada pela segurança das piscinas: usuários devem manter comportamento responsável, defensivo e respeitar a sinalização e as normas; proprietários e responsáveis devem respeitar as normas de fabricação, construção e uso e utilizar equipamentos de segurança.

    O Senado retirou menções à obrigatoriedade de guarda-vidas treinados, como previa o projeto original. Os deputados decidiram manter a orientação dos senadores.

    Habite-seDe acordo com o texto, a concessão de alvará de funcionamento ou habite-se (certidão da prefeitura atestando que o imóvel está em condições de uso e foi construído conforme as normas) de local com piscina dependerá do atendimento às regras de segurança previstas na lei e em regulamentação.

    A versão aprovada prevê punição para quem não respeitar as normas para as piscinas. As penas são de advertência; multa pecuniária mínima de dez dias-multa aos infratores; interdição da piscina ou similar; e cassação da autorização para funcionamento da piscina.

    TramitaçãoO projeto será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário da Câmara.

















    Íntegra da proposta:
    • PL-1162/2007
    Reportagem – Janary Júnior
    Edição – Rachel Librelon

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