Diferenças diminuem entre países da América Latina no enfrentamento da febre aftosa
Bolívia, Venezuela e Paraguai ainda resistem em colocar questão como prioridade
A 36ª edição da Comissão Sul-americana de Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa) está obtendo importantes avanços, na reunião que acontece em Cartagena das Índias na Colômbia. As diferenças entre os países do continente para encaminhar o combate à enfermidade estão sendo diminuídas. Os deputados que compõe a comitiva gaúcha entendem que é fundamental a ação até mesmo diplomática, junto aos governos dos três países com mais dificuldades de compreensão da relevância do tema para que sejam efetivadas ações conjuntas de combate a aftosa. Existe uma analise de que a Bolívia ao menos não impede ações do governo brasileiro em seu território, no entanto, não investe. Já o Paraguai não permite e nem investe assim como a Venezuela.
"É importante que neste momento em que reunen-se os países latino americanos em torno de uma mesma causa, que beneficia sanitariamente todos os envolvidos, exista uma ação mais presente da diplomacia junto aos governos dos países que ainda demonstram resistência para ações conjuntas. o enfrentamento da febre aftosa precisa ser unifidado para se otber resultados", ressalta o deputado Jerônimo Goergen (PP) um dos integrantes da comitiva gaúcha presente ao encontro na Colômbia.
O Plano Hemisférico para a Erradicação da Febre Aftosa foi estabelecido em 1988 e com conclusão prevista para 2009. Os países evoluíram muito neste período, porém ainda assim não será possível alcançar a ausência total da enfermidade em todo o continente sul americano, pois mesmo que alguns países não tenham mais atividade clinica, ainda lutam para conseguir ausência de atividade viral enquanto em outros ainda há ocorrência da doença. Hoje pode-se comemorar que na América do Sul já se alcançou 71% da área física e 85% dos bovinos livres de Febre aftosa com ou sem vacinação, mas ainda existem países atrasados nestas conquistas.
O objetivo deste seminário é conscientizar os países, através dos seus políticos, dirigentes sanitários, públicos, privados e produtores rurais da importância que tem em alcançar, manter e ou recuperar o status de zona e ou país livre de febre aftosa.
Cada país estará expondo suas experiências e conquistas na luta contra a febre aftosa, no sentido de melhorar e levar adiante propostas de políticas públicas para a aplicação de estratégicas mundialmente aceitas, visando alcançar o objetivo de erradicar a febre aftosa e manutenção do status sanitário tão importante para o comércio internacional de produtos agropecuários.
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.