Direito à autodefesa
A Expodireto-Cotrijal 2018, que terminou na última sexta-feira (9), movimentou mais de R$ 2,2 bilhões – um crescimento de 4% nas vendas, em relação ao ano passado. A julgar pelos bons números desta edição, o agronegócio seguirá ponteando a recuperação da economia gaúcha em 2018 – apesar da estiagem que castiga a Metade Sul do estado.
Mas, se por um lado os indicadores econômicos são positivos, por outro, a questão da segurança no campo e nas cidades do interior preocupa. Não por acaso, esse foi um dos assuntos mais discutidos na última Expodireto.
A violência que assola as grandes cidades chegou às pequenas comunidades do interior. Bancos de lugares pacatos – e mal policiados – têm sido alvos frequentes de quadrilhas especializadas. O “novo cangaço” não apenas explode caixas eletrônicos – também aterroriza as populações locais.
No campo, não é diferente. Propriedades rurais têm sido invadidas e saqueadas. Produtores, feitos reféns. Sem falar do abigeato e dos furtos de insumos e máquinas agrícolas.
Neste primeiro semestre, estamos retomando as reuniões da Frente Parlamentar de Combate aos Crimes Agropecuários, que presido na Assembleia Legislativa. Ao mesmo tempo, vamos reforçar a campanha pelo direito dos cidadãos à autodefesa. No campo e nas cidades, cidadãos de bem não podem abrir mão da prerrogativa de possuírem uma arma para exercerem, se preciso, o direito à legítima defesa.
O assunto está em pauta no Congresso Nacional. E também é um dos temas que temos debatido na Frente Parlamentar de Combate aos Crimes Agropecuários. Não descansaremos enquanto não restituirmos aos brasileiros o sagrado direito de defenderem suas famílias e seu patrimônio.
*Deputado estadual
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