Dissídio coletivo aguarda julgamento
Os sindicatos dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM) e o das Empresas de Transporte Coletivo de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) aguardam na Justiça o julgamento do dissídio coletivo. Mesmo com a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT), em audiência no último dia 11, as partes não chegaram a um acordo. A principal divergência diz respeito ao pagamento do adicional de insalubridade aos motoristas e cobradores.
Durante a audiência, representantes do Sinetram alegaram a necessidade de realização de um estudo técnico que comprove a conveniência do pagamento de adicional de insalubridade, porém os representantes do Sindicato não aceitaram a proposta. Segundo o presidente do STTRM, Givancir de Oliveira, não existe essa necessidade pois é uma unanimidade nas decisões do Tribunal Superior do Trabalho que há insalubridade, o Sinetram quer fazer o estudo para driblar a Lei, denunciou.
Segundo a procuradora-chefe do MPT no Amazonas e Roraima, Alzira Melo Costa, quando se frustra um acordo, amplia-se de maneira significativa a probabilidade da ocorrência de greve, seja ela legal ou ilegal. O que está em jogo não é só o direito dos trabalhadores, mas os interesses de toda a sociedade manauara de ter o direito fundamental de ir e vir. Além de todo o prejuízo econômico e social que uma greve repercute não só aos usuários do sistema de transporte coletivo, mas no comércio, indústria, entre outros, ponderou.
Alzira Costa acrescentou ainda sobre o sentimento de frustração por tantas tentativas em que não houve um consenso. O que se espera na Justiça do Trabalho é que valha o princípio da conciliação a qualquer tempo e o que se vê são entraves de ambas as partes, finalizou.
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