Do PT ao próprio governo, Plano Real enfrentou resistência para aprovação
Desde o início de sua concepção, o Plano Real enfrentou toda sorte de resistência. O Brasil havia passado por uma bateria de planos econômicos mal sucedidos nos anos que antecederam a criação da moeda.
E havia um clima de desconfiança em relação a uma nova investida econômica.
O desafio era ainda maior daquela vez porque o plano envolvia uma série de medidas impopulares, como o corte de gastos do governo e a previsão de aumento dos impostos, sem falar na expectativa de alguma perda salarial com a nova moeda.
Não por acaso, a criação do Plano Real costuma ser lembrada como uma das maiores negociações políticas pelas quais o país já passou. Foram necessárias inúmeras reuniões com parlamentares, empresários e dentro do próprio governo até que se conseguisse passar todas as medidas que abriram caminho para a criação do real.
A resistência começou já no primeiro anúncio sobre a formulação do plano de estabilização da economia, feito por Fernando Henrique Cardoso em dezembro de 1993.
Todos os grandes partidos rejeitaram o aumento de 5% nos impostos federais e a criação do FSE (Fundo Social...
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