Economia de Sergipe vive bom momento
*Por Jornal do Dia
O robusto índice de confiança do empresariado industrial (ICEI), sergipano, reflete o bom momento vivenciado pela atividade no Estado. A informação é do Boletim Econômico produzido pela Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies) e Universidade Federal de Sergipe (UFS). O trabalho destaca que o índice de expectativas em relação ao futuro da atividade apresenta sinal de continuidade da melhoria. As operações de crédito, tanto de pessoa física quanto de pessoa jurídica registram aumento de mais de 30% na comparação entre julho de 2009 e julho de 2010. O custo da cesta básica de Aracaju aumentou em setembro, impactado especialmente pelo aumento do trigo e do feijão, explica o Boletim.
De acordo com o estudo, em setembro passado, o Índice de Confiança do Empresário Industrial, medido pela Fies, atingiu 67,7 pontos, indicando grande confiança dos empresários, especialmente nas empresas de pequeno porte, entre as quais o índice foi de 68,6. O índice foi praticamente igual ao do mês anterior, que registrou 67,6 pontos. No geral, os empresários mostraram-se mais confiantes em relação às expectativas do que com as condições atuais, sendo os indicadores 72,7 e 57,6 pontos respectivamente. Em quase todos os itens avaliados, os empresários das empresas de pequeno porte mostraram-se mais confiantes do que os das empresas de médio e grande porte.
O Boletim Econômico informa que as operações de crédito de pessoas físicas em Sergipe apresentaram pequeno crescimento em relação ao mês anterior. No mês de julho de 2010, as operações de pessoas físicas cresceram 2,6%, em relação a junho de 2010. Já as operações de pessoas jurídicas, também na mesma comparação, registraram aumento de 3,3%. O crescimento das operações de pessoas jurídicas ainda continua acima das de pessoas físicas.
Segundo dados do Banco Central, as operações de pessoas físicas passaram de R$ 3.636 milhões para R$ 3.730 milhões, e os de pessoas jurídicas passaram de R$ 3.004 milhões para R$ 3.104 milhões. Na comparação com julho de 2009, sem descontar a inflação, tanto as operações de pessoas físicas como a de pessoas jurídicas continuaram registrando aumentos significativos de 31,2% e 36,5%, respectivamente.
*Matéria do jornalista Adiberto de Souza
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