Edemar diz ser falso documento usado para condenação
O ex-controlador do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, enviou ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região um pedido para que a corte considere falso o documento que serviu de base para sua condenação a 21 anos de prisão por crime contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O banco sofreu intervenção do Banco Central em 2004 e teve a falência decretada em 2005. No ano seguinte, Edemar foi condenado, mas conseguiu um Habeas Corpus no Supremo para recorrer em liberdade.
Assinado pelos advogados Arnaldo Malheiros, Flávia Rahal e Arthur Sodré Prado, do escritório Malheiros Filho, Rahal, Meggiolaro, o documento embasa a defesa de Edemar na Apelação Criminal proposta pelo Ministério Público Federal, que pede aumento da pena. Para os procuradores, trata-se do caso mais grave de gestão fraudulenta de instituição financeira. Segundo cálculos do MP, o prejuízo aos credores chega a R$ 3,7 bilhões.
Edemar questiona o balanço feito pelo Banco Central quando da intervenção, no qual é apontado rombo de R$ 2,3 bilhões no Banco Santos. Base para a condenação de Edemar, o documento foi elaborado sob supervisão do chefe do Departamento de Supervisão Indireta do BC, Vânio Aguiar. Depois...
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