Edilázio denuncia tentativas de invasão e destruição de propriedades em ão Luís

O deputado Edilázio Júnior (PV) fez um pronunciamento nesta quarta-feira (1º), repudiando as tentativas de invasão e destruição de propriedades imóveis na capital. Segundo ele, as propriedades dos políticos são os principais alvos dos invasores. “Estamos vivendo um estado de anarquismo em São Luís”, disse.

Edilázio Júnior relatou que no último final de semana foi vítima de um ato de “vandalismo” empregado contra uma propriedade sua, localizada no bairro Divineia, na avenida do Araçagy. Ele afirmou que as pessoas que invadiram o terreno são as mesmas que há alguns meses invadiram uma propriedade do ex-deputado Remi Trinta, localizada na mesma avenida.

O deputado declarou que comprou o terreno - com dois mil metros extensão (40x50) - há aproximadamente um ano, e que a área atende a todos os requisitos legais: é murado e é objeto da sua declaração anual de Imposto de Renda.

Na última sexta-feira (27), na tentativa de tomar a posse do terreno, invasores chegaram ao local e quebraram parte do muro. No mesmo dia, a Polícia Militar intercedeu e conseguiu retirar os invasores de lá.

No dia seguinte (sábado, 28) as mesmas pessoas retornaram ao terreno e, em mais um ato de destruição, derrubaram todo o muro, que tinha três metros de altura.

Edilázio então foi ao local com o objetivo de dialogar com os invasores, que lhe exigiram a apresentação de um documento que comprovasse a propriedade. Ele atendeu ao pedido, mas isso não foi suficiente; foi necessário, mais uma vez, a presença da Polícia Militar.

O clima de tranqüilidade permaneceu por todo domingo. Na segunda-feira (30) uma equipe de trabalhadores chegou ao local com o objetivo de reconstruir o muro. Eles trabalharam tranquilamente apenas por dois dias. Na manhã desta quarta-feira (01), ao chegar ao local de trabalho, os pedreiros foram surpreendidos com a presença de mais de 50 famílias, que tinham invadido a área novamente.

“Os invasores, entre eles vários homens portando facões, tomaram as bicicletas dos pedreiros e seus equipamentos de trabalho. Havia mulheres e crianças e ainda faziam as crianças de escudo”, relatou Edilázio Júnior.

Na avaliação de Edilázio Júnior, os invasores estavam confundindo o público com o privado, politizando o ato. “Eles diziam que o terreno era de deputado, que era de político, que tinha que dar para o povo”, declarou.

O deputado encerrou o discurso agradecendo a atuação da Polícia Militar, especialmente do comandante-geral, Franklin Pacheco, do comandante do policiamento metropolitano, coronel Jefferson Teles, e do major Sá, do 8º Batalhão da PM. “Eles agiram com muita incoerência, discernimento, calma, sem truculência”, declarou.