Em carta, bombeiros pedem que haja negociação só depois de serem soltos
Oito dos 439 bombeiros presos após a invasão do quartel central da corporação, no Centro do Rio, divulgaram na tarde desta terça-feira (7) uma carta em que pedem que os colegas de farda continuem a protestar e não façam qualquer negociação antes que eles sejam soltos.
"Orientamos, pelo bem dos 439 bombeiros presos, bem como das nossas famílias que ninguém esteja autorizado a negociar qualquer pauta antes que todos nós sejamos libertados", afirma a carta assinada pelos líderes do movimento que pede melhores salários e condições de trabalho para os bombeiros do estado, e distribuída pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O presidente da casa, Paulo Melo (PMDB) afirmou nesta terça que a solução para o impasse entre governo do Rio e os bombeiros é o diálogo. Ele se dispôs a mediar as negociações."Não adianta procurar culpados, temos que adotar soluções", afirmou. "A negociação salarial exige tempo e paciência. É uma batalha em que não existe vencedores nem vencidos".
O deputado Marcelo Freixo (Psol) afirmou que 23 deputados já assinaram a nota em apoio aos bombeiros. Ele disse que a luta da categoria é justa. "É das mais justas lutas que já bateu à porta da casa. O Rio de Janeiro paga mal porque quer pagar mal. O governador foi infeliz, a sociedade já mostrou de que lado está. E à essa casa cabe a mediação" , afirmou, para depois completar: "acredito que só teremos esse problema resolvido quando essas pessoas forem soltas" .
O deputado estadual Paulo Pinheiro (PPS) também manifestou apoio ao movimento. "Essa prisão é ilegal. Foi feita pela Polícia Militar dentro de um quartel dos bombeiros. Se houvesse motivo para a prisão, ...
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