Emoção marca primeiro discurso do desembargador Froz Sobrinho
Em seu primeiro discurso como desembargador do Tribunal de Justiça do Estado, José de Ribamar Froz Sobrinho emocionou-se ao lembrar da chegada da família a São Luís, em setembro de 68, vinda da Baixada, de origem pobre e, da obstinação de sua mãe, costureira, e do pai, vaqueiro, para que os 12 filhos se tornassem bacharéis.
Não sei como puderam meu pai e minha mãe ser tão firmes, tão fortes, tão perfeitos e tão verdadeiros para criarem em meio a tantos desafios uma grande família feliz. Este momento, nada mais é do que uma homenagem a eles. Ao que foram, ao que fizeram, à força que têm e da qual somos, todos nós doze, meras conseqüências, declarou com lágrimas.
Revelou que ele e os irmãos se orgulham do apoio dos tios Raimundo e Edmar Cutrim, e que os consideram heróis. Chorou mais uma vez ao falar sobre a esposa Kamilly e a filha Cecília, sem se esquecer de citar os amigos.
Origem pobre
Feliz por ver mais um membro da família galgar importante cargo no estado por merecimento próprio, o desembargador Cutrim lembrou da origem pobre de todos e louvou os esforços de Froz e de seus irmãos por terem alcançado o bacharelado graças ao incentivo dos pais.
Incapaz da menor ofensa, revestido de humildade cristã, atencioso e cortês, eis, em linhas breves, meu depoimento público sobre a vida pessoal e profissional do novo desembargador desta Corte, destacou Cutrim.
Participaram da solenidade, como integrantes da mesa, o prefeito de São Luís, João Castelo; o secretário de Estado de Direitos Humanos e Cidadania, Sérgio tamer, representando o governador João Alberto; o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Tavares; a procuradora-geral de Justiça, Fátima Travassos, o presidente da OAB/MA, José Caldas Góis; e o presidente em exercício do Tribunal de Contas do Estado, Edmar Serra Cutrim, também tio de Froz Sobrinho.
O novo desembargador é formado em Direito, desde 1990, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Froz Sobrinho ingressou no quadro do MP em 1992. Ultimamente, atuou como promotor de justiça junto à 5ª Vara Cível da Fazenda Pública da capital e como promotor da Justiça Eleitoral, na 88ª Zona Eleitoral. Também trabalha como professor universitário desde 2001.
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