Encerrado mais um dia de oitiva das testemunhas arroladas no Caso Villela
A continuação das oitivas está marcada para os dias 15 e 16/12, a partir das 9h, no plenário do Tribunal do Júri de Brasília
Terminou às 17h30 o quinto dia de oitiva das testemunhas de defesa do processo que apura o Crime da 113 Sul. Nesta sexta-feira, 18/11, o juiz-Presidente do Tribunal do Júri de Brasília ouviu mais 9 pessoas, 6 arroladas pela defesa de Adriana Villela e 3 pela defesa de Francisco Mairlon, cuja família, que mora no Pedregal, compareceu em peso em todos os dias de audiência.
Pela manhã, às 9h30, o magistrado ouviu uma prima de Adriana Villela que afirmou ter estado com a acusada até as 21h do dia 28 de agosto de 2009, data do triplo homicídio. Na sequência, depuseram o primo de Adriana, Juiz Federal do Trabalho do município de Altaí; um funcionário do escritório dos Villela; e uma psicóloga, amiga da acusada. O primo de Adriana fez questão de ler em plenário um manifesto de apoio a ela elaborado pela família. O documento foi entregue ao juiz para ser juntado ao processo.
À tarde, 5 pessoas foram ouvidas: um membro de uma cooperativa de reciclagem, que conhecia a Adriana da época em que ela fez mestrado; um dos porteiros do bloco no qual ocorreu o crime, em serviço no dia dos fatos; dois moradores do Pedregal, que conhecem Francisco Mairlon desde menino; e o ex-companheiro de Adriana Villela, com o qual ela coabitou por 5 anos.
Todas as testemunhas de defesa de Adriana ouvidas até o momento são unânimes em afirmar que a acusada é pessoa prestativa, atenciosa, de opinião forte, argumentativa e sempre disposta a colaborar. Em relação ao convívio familiar entre ela e os pais, os depoimentos relatam conflitos normais, sem agressões ou episódios que mereçam destaque.
Em relação ao réu Francisco Mairlon, os depoentes afirmaram conhecê-lo desde menino. Segundo eles, o rapaz era trabalhador, honesto, não usava drogas e nunca tinha se envolvido com más companhias ou situações delituosas. Afirmaram conhecer os pais do acusado e todos os filhos, que trabalhavam no comércio do pai e eram motivo de orgulho para a família. Para eles foi uma surpresa a prisão do acusado e as notícias de envolvimento dele no bárbaro crime.
No final da sessão, o promotor a frente do caso e o assistente de acusação pediram para ter acesso ao laudo produzido por perito contratado pela defesa de Adriana, que contesta o trabalho investigativo da polícia no caso.
O juiz deferiu o pedido de vista e marcou para os dias 15 e 16/12 a continuação da oitiva das testemunhas, a partir das 9h, no plenário do Tribunal do Júri de Brasília.
Nº do processo: 2009.01.1.152922-7
Autor: AF
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.