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17 de Junho de 2024
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    Entidades dizem que abertura de capital pode comprometer papel social da Caixa

    Entidades sindicais e representantes de associações presentes, nesta sexta-feira (27/02), na audiência pública realizada na Assembleia Legislativa para discutir a possível abertura de capital da Caixa Econômica Federal, discordaram da iniciativa, ressaltando que a medida pode comprometer o papel social desempenhado hoje pelo banco.

    A audiência pública, proposta pelo deputado Elmano de Freitas (PT), foi promovida conjuntamente pelas comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público e de Orçamento, Finanças e Tributação.

    O deputado Elmano de Freitas abriu a audiência afirmando ser contrário a uma abertura de capital da Caixa Econômica Federal. Ele justificou sua posição explicando que os acionistas irão se preocupar mais com os lucros do que com o papel social que hoje o banco desempenha no Brasil.

    Para o presidente da Associação dos Gestores da Caixa Econômica Federal no Ceará, Mairton Antonio Garcia Neves, a forma como o banco atua hoje tem sido a mais benéfica para o País. Ele ressaltou os números da instituição, que contratou 3.500 pessoas em 2014, somando hoje 101.500 funcionários, o que a coloca como terceiro maior empregador do Brasil. Apesar de ser uma instituição pública, segundo Mairton Antonio Garcia Neves, o banco apresentou lucro de mais de R$ 7 bilhões no ano passado.

    Para o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, a abertura de capital da Caixa Econômica Federal não é uma questão de interesse apenas corporativista. É, segundo ele, um tema de interesse de todos os cidadãos, pois a Caixa “é o banco social do Brasil”, ressaltou.

    Em sua opinião, a abertura de capital pode atingir os programas sociais, que seriam vistos como desnecessários para o mercado. O sindicalista acrescentou que o a Caixa Econômica foi responsável pelo fato de a economia brasileira ter se mantido forte durante a crise internacional de 2008.

    O diretor da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Ceará, Rochael Almeida, também se posicionou contra uma abertura de capital e ressaltou a importância do banco no desenvolvimento e inclusão social do Brasil.

    Também participaram da audiência o presidente da Associação Cearense dos Economiários Aposentados e Pensionistas, Antônio Carlos de Lima Araújo; a presidente da Central Única dos Trabalhadores, Joana D’Arc Barbosa Almeida; o diretor da Central dos Trabalhadores do Brasil, Gabriel Mota, e o representante da Ordem dos Advogados do Brasil, Bruno Queiroz.

    JM/CG

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