Envio de dinheiro envolve empresas fantasmas, diz PF
A Polícia Federal tem em mãos uma lista de políticos que teriam se beneficiado de doações ilegais descobertas durante a Operação Castelo de Areia. O esquema, que levou para a cadeia nesta quarta-feira (25) quatro executivos da construtora Camargo Corrêa, também envolveria a remessa irregular de dinheiro para o exterior por empresas fantasmas.
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Numa rua de terra, em Saquerema (RJ), ninguém conhece a empresa Admaster, suspeita de envolvimento no suposto envio ilegal de dolares para o exterior. No endereço onde deveria funcionar o instituto Pirâmides estão instalados um escritório de advocacia e uma escola.
Segundo a Procuradoria da República, o Piramides e a Admaster mandaram ilegalmente mais de R$10 milhões para o exterior.
As duas empresas do Rio fazem parte de uma lista de pessoas jurídicas que tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados por ordem da Justiça Federal de São Paulo. Segundo a investigação da PF, essas empresas eram usadas por doleiros a serviço do grupo Camargo Corrêa e serviam para encobrir os verdadeiros donos do dinheiro.
Na quarta, a Operação Castelo de Areia prendeu quatro diretores da construtora, duas secretárias, uma mulher e dois homens identificados como doleiros e o suspeito de coordenar o esquema: o especialista em mercado financeiro Kurt Pickel.
Nesta quinta, a defesa do consultor financeiro, suíco naturalizado brasileiro, fez entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
Segundo a Procuradoria, na sede da con...
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