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16 de Junho de 2024
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    EPTC deixa de indicar locais de radares móveis

    A execução de diversas obras viárias em Porto Alegre ao mesmo tempo resultou em trânsito mais lento e mais ocorrências de congestionamentos. Com os veículos circulando com mais morosidade, esperava-se que os números de violência viária diminuíssem. Não foi o que aconteceu.

    A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) divulgou ontem dados que apontam um aumento na violência no trânsito da Capital. Segundo a empresa pública que gerencia o trânsito na cidade, foram seis mortes a mais (de 49 para 55, representando 12,24% de aumento) nestes primeiros seis meses de 2013, na comparação com o mesmo período do ano passado.

    Com o recrudescimento no número de mortes nas ruas, a prefeitura vai intensificar as ações de fiscalização e de educação para o trânsito, dado que a maioria das mortes acontece por excesso de velocidade. “Estamos perdendo vidas. No ano passado, tivemos uma redução de 30% nos óbitos e, neste ano, estamos encontrando dificuldades. Há uma resistência dos cidadãos em respeitar as regras”, afirma o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.

    Conforme ele, um dos principais problemas reside nos corredores de ônibus. Somente nos primeiros seis meses de 2013, aumentou em 16% o número de mortes por atropelamento nas vias exclusivas para os coletivos. “Isso mostra que há uma grande quantidade de motoristas de ônibus que desrespeitam a velocidade máxima”, diz.

    Para conter a escalada de óbitos causada por ônibus, agentes de trânsito realizaram fiscalizações nos corredores com o uso de radares móveis durante o mês passado. Em nenhuma das ocasiões foram informados previamente os pontos e dias em que o controle de velocidade seria feito.

    A mesma medida será adotada, a partir de agora, para os radares móveis nas vias de uso compartilhado por veículos particulares. Sendo assim, os locais onde os radares móveis estarão não serão mais informados pela EPTC. “Espero que tenhamos, com essa medida, um impacto positivo, pois, (com a divulgação antecipada) o motorista infrator estava sendo beneficiado”, afirma Cappellari, que ressalta que o radar somente funcionará nos locais onde há sinalização indicativa, de acordo com as normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

    Apesar do aumento de mortes, as estatísticas do trânsito na Capital também apontam números positivos. No primeiro semestre deste ano, em relação ao do ano passado, houve queda de 3,61% nos acidentes (10.525 a 10.919); de 10,82% nos feridos (3.966 a 4.447); de 7,04% nos atropelamentos (647 a 696); e de 5,92% nos acidentes com motos (2.448 a 2.602). Entre as 55 mortes de 2013, 22 envolveram motociclistas e 25 foram por atropelamentos.

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/eptc-deixa-de-indicar-locais-de-radares-moveis/100599396

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