Ernani G. de Almeida e Carlos Adilson Silva assumem no Tribunal de Justiça

O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Nelson Schaefer Martins, comandou neste final de tarde (25/4) sessão solene do Pleno, que serviu para dar posse aos dois mais novos integrantes da Corte Estadual: os desembargadores Ernani Guetten de Almeida e Carlos Adilson Silva. Eles ingressaram no centro do auditório ladeados pelos desembargadores Torres Marques e Cláudio Valdyr Helfenstein, respectivamente 1º e 3º vice-presidente do TJ.

Ao ato de posse seguiu-se a outorga da Medalha do Mérito Judiciário. O desembargador Ernani recebeu a sua das mãos do desembargador Ricardo Orofino da Luz Fontes, vice-corregedor-geral de Justiça. Já o desembargador Carlos Adilson teve como paraninfo seu próprio pai, o senhor Alcides Silva.

Natural de Curitibanos (SC), 49 anos, o desembargador Ernani iniciou carreira no Ministério Público em 1988. Como promotor, atuou nas comarcas de Curitibanos, Santa Cecília, Anita Garibaldi, São João Batista, Gaspar, Balneário Camboriú, Blumenau e Capital. Em junho de 2011, foi promovido ao cargo de procurador de Justiça e passou a atuar junto ao Tribunal de Justiça.

Natural de Campos Novos (SC), 52 anos, o desembargador Carlos Adilson ingressou na magistratura catarinense em 1989. Como juiz substituto, atuou na comarca de Mafra. Promovido ao cargo de juiz de direito em 1992, judicou nas comarcas de São José do Cedro, São Lourenço do Oeste e Joinville. Na maior cidade do Estado, aliás, atuou por 16 anos, de 1993 até 2009, com passagem pela 5ª Turma de Recursos daquela região. Em 2009, por merecimento, foi promovido a juiz de direito de 2º grau do Tribunal de Justiça, onde passou a atuar desde então.

Os desembargadores Cid Goulart Júnior e Luiz Cézar Medeiros fizeram os discursos de boas-vindas respectivamente para os desembargadores Ernani e Carlos Adilson. Em seus pronunciamentos, os novos integrantes do TJ lembraram-se da trajetória profissional e vislumbraram os desafios que passarão a enfrentar doravante. A sociedade perdeu sua capacidade de autocomposição; não há mais pudor em litigar, constatou o desembargador Ernani. Assumo com grande e redobrada responsabilidade esta vaga, disse Carlos Adilson, ao mencionar que substitui o precocemente falecido desembargador José Volpato de Souza, a quem classificou de grande amigo. A cerimônia foi prestigiada por familiares, amigos e profissionais da área jurídica em geral.