Estudantes de Itapajé são vítimas de fraude em universidade
O Ministério Público de Itapajé denunciou o caso, argumentando que a universidade não tem valor jurídico por não ter convênio com nenhuma outra instituição de ensino. Por esse motivo, ela não poderia emitir certificados
Estudantes do município de Itapajé (Região Norte do Estado) podem ter sido vítimas de um golpe de até R$ 100 mil de prejuízo. Os alunos se matricularam em uma universidade que pode ser uma fraude. O clima é de revolta no município.
Os cursos eram oferecidos pela Fundação Mavene Mota, que era administrada por José Sebastião Gadelha Guerra. O Ministério Público de Itapajé denunciou o caso, argumentando que a universidade não tem valor jurídico por não ter convênio com nenhuma outra instituição de ensino. Por esse motivo, ela não poderia emitir certificados. José Sebastião não foi mais visto na cidade após as denúncias.
Segundo o promotor Wander Timbó, a fundação criou um núcleo de aprendizado à distância e estaria promovendo cursos de graduação nas áreas de Pedagogia e Administração.
Os alunos desconfiaram do golpe logo no início do curso, pois todos assistiam aulas na mesma sala. Um vestibular chegou a ser realizado em uma escola pública de Itapajé. A diretora da escola, Cemirames era casada com o fundador da entidade. Ela nega que a fundação era fraudulenta e que a mesma tinha CNPJ.
O promotor Walter Timbó determinou a suspensão das aulas e dos pagamentos das mensalidades, para não aumentar o prejuízo dos alunos. O MP vai ingressar com uma ação para bloquear os bens da fundação e de seus proprietários, a fim de reaver o prejuízo dos estudantes. O MP solicitou ainda a abertura de inquérito policial para que se investigue a existência dos crimes de fraude e estelionato.
Fonte: Redação O POVO Online, com informações do Sistema Verdes Mares
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