ESVAZIAMENTO DOS COLÉGIOS AGRÍCOLAS NO RIO DE JANEIRO É TEMA DE DEBATE NA ALERJ
“Colégios agrícolas no Rio de Janeiro: desafios e perspectivas” é o tema da audiência pública que as comissões de Ciência e Tecnologia e de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realizam na próxima terça-feira (24/09), às 9h, no Auditório Nelson Carneiro, no prédio anexo ao Palácio Tiradentes.
O objetivo é fazer um balanço da situação dos colégios agrícolas do estado do Rio de Janeiro. “Temos acompanhado este tema desde a legislatura passada e o cenário não era bom, pois constatamos uma ausência de políticas públicas para manutenção, incentivo e fomento aos colégios agrícolas. Tanto é assim que houve a desativação de um deles, em Itaboraí. Queremos atualizar o acompanhamento, por parte da Alerj, das iniciativas e medidas que o Governo do Estado realizou para diferenciar-se da gestão anterior, que abandonou os colégios agrícolas à própria sorte”, declarou o presidente da comissões de Ciência e Tecnologia, deputado estadual Waldeck Carneiro (PT).
Segundo o presidente da comissão de Educação, deputado Flávio Serafini (PSOL), a audiência quer dar continuidade a discussão do desenvolvimento de políticas de estado para a educação agrícola no Rio de Janeiro. “Uma parte da economia do estado está estruturada a partir da produção agrícola familiar e, por isso, o viés de profissionalização da educação agrícola é fundamental para qualificar os alunos dessas regiões, contribuindo para o desenvolvimento dessa tão importante área de produção de pequenos agricultores. No entanto, a oferta dessas unidades tem diminuído ano a ano", justificou Serafini.
Participarão da audiência pública representantes das secretarias estaduais de Ciência e Tecnologia, Educação, Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (SEAPPA); da Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC); da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf); do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe); do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater); da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro) e de colégios agrícolas de diversos municípios do Estado do Rio.
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.