Eu o perdoei: Menina estuprada por Polanski aos 13 lança livro 37 anos depois
FERNANDA MENA
DE SÃO PAULO
Cena 1: Cineasta famoso, tão genial quanto trágico, visita a casa de família de uma garota de 13 anos, que aspira, assim como sua mãe, ser modelo ou atriz. Ele propõe fazer um teste fotográfico com a menina para um ensaio que diz estar produzindo por encomenda da revista "Vogue Paris".
Corta.
Cena 2: Entardecer. Alto de colina nos arredores de Los Angeles. Cineasta fotografa a menina, que tenta disfarçar certa timidez. Pede que ela tire a blusa. Seus seios são tão pequenos que ela nem usa sutiã. A menina pensa: se tirar a blusa é o preço da fama, que seja. E a tira. Ele a fotografa.
Corta.
Cena 3: Dias depois. Final de tarde. Mansão de uma estrela de Hollywood. Entre um clique e outro, cineasta abre champanhe e oferece um comprimido de barbitúrico para menina. Ela aceita. Pede novamente que ela tire a blusa. Depois que tire a calça e entre numa banheira. Abandona a câmera e entra com ela.
Corta.
Polanski
Essas cenas não fazem parte do enredo de um filme. São o prelúdio do episódio que enlaçou para sempre a vida de Samantha Gailey, hoje Samantha Geimer, 50, e de Roman Polanski, 80, diretor de clássicos como "O Bebê de Rosemary" (1968) e "Repulsa ao Sexo" (1965).
É ela a menina que,...
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