Evento jurídico usa modelo de recrutamento de startups dos EUA
Após ser chamado pelos organizadores do evento, o catarinense Marcos Eduardo Maestri, 26, entra na sala e se posiciona entre as duas pontas da longa mesa em u que abriga cerca de 30 representantes de escritórios de advocacia e empresas. Habilidoso na oratória, ele elenca suas conquistas ao público: já venceu campeonatos de debates, fundou ONGs, foi o primeiro colocado no vestibular e apertou a mão do presidente dos EUA, Barack Obama. Contudo, os recrutadores não se comovem com esses feitos e permanecem em silêncio. No entanto, o jovem advogado não se abala e segue sua apresentação contando que faz mestrado na Espanha e que já teve artigos publicados por diversos jornais. Para finalizar sua exposição de dois minutos, Maestri afirma que “sonha grande” e que “não quer uma vaga, e sim um papel em branco onde possa escrever grandes histórias”. Mesmo com as belas palavras, o público não esboça reação.
Como Maestri, cerca de 75 estudantes no final do curso de Direito ou advogados recém-formados tentaram “vender seu peixe” a escritórios e empresas no pitch do Ene Jurídico, evento sobre carreiras promovido pela Fundação E...
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