Ex-comandantes da PM alegam que prisão de coronel no RJ é arbitrária
Dois ex-comandantes-gerais da Polícia Militar saíram nesta terça-feira (20) em defesa do coronel Djalma Beltrami, preso na segunda-feira (19) sob a acusação de receber propina para não reprimir o tráfico de drogas em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Os oficiais dizem que acreditam na inocência de Beltrami e alegam que a prisão foi arbitrária e sem provas.
Os ex-comandantes gerais da Polícia Militar Ubiratan Ângelo e Mário Sérgio Duarte, além do coronel Fernando Belo da Associação de Oficiais visitaram nesta terça-feira (20) o coronel Djalma Beltrami, preso acusado de corrupção e tráfico de drogas.
Os ex-oficiais protestaram e alegaram que as gravações apresentadas pela Polícia Civil não são suficientes para incriminar Beltrami, que era comandante do 7º BPM (São Gonçalo).
"Nunca foi uma pessoa de ostentar luxo. Nunca foi uma pessoa que nós tivéssemos qualquer ruído ou suspeita sobre a sua conduta", argumentou o coronel Ubiratan Ângelo.
"Nós ficamos bastante indignados com essa prisão. Não havia motivo algum para que o coronel fosse preso. Minha vinda aqui é para prestar solidariedade e dizer que acredito na inocência do coronel Beltrami" , comentou o ex-comandante-geral Mário Sérgio Duarte.
"Se tem prova, que apresente. Se não tem, que venha com toda dignidade dizer - errei. O erro é crasso. O erro é doloso sobretudo", falou o coronel Belo, da Associação de Oficiais da PM.
Escutas telefônicas O ex-comandante Beltrami, preso na segunda-feira (19) dentro do batalhão, foi leva...
Ver notícia na íntegra em G1 - Globo.com
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.