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17 de Junho de 2024
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    Ex-delegado é autuado pelo Ibama por manter leão e animais silvestres em cativeiro

    O ex-chefe do departamento de Polícia Civil de Formiga, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, João Pedro de Rezende, será autuado por manter um leão e diversos animais silvestres em cativeiro sem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em uma fazenda no município de Pains, Região Centro-Oeste de Minas Gerais. Equipes do Ibama de Lavras e do Centro Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) foram até o local para apreender os animais nesta quarta-feira e constataram que o ex-delegado sumiu com o animal.

    Segundo informações do Ibama, os animais foram encontrados por meio de uma denúncia encaminhada à corregedoria da Polícia Civil e ao Ministério Público. Em uma vistoria realizada no local há cerca de 15 dias, foram encontrados um leão, um tucano, dois pintassilgos, duas tartarugas e oito canários da terra. O delegado recebeu um prazo para apresentar a documentação legal que comprovasse a origem dos animais, mas ele não atendeu à determinação.

    De acordo com o chefe do escritório do Ibama em Lavras, Adriano Garcia, que coordena a operação, agentes do Ibama e veterinários do Cetas foram até a fazenda nesta tarde para verificar as condições de saúde dos animais e fazer a apreensão. Quando chegaram no local, perceberam que o leão havia desaparecido.

    O ex-delegado João Pedro de Rezende não estava na fazenda no momento da operação e, por telefone, informou aos agentes do órgão que repassou o felino para outras pessoas, em São Paulo. Ainda segundo o Ibama, o delegado será multado em R$21 mil e será autuado por maus-tratos, descumprimento de notificação do Ibama, impedimento de ação fiscalizatória, além de manter animais silvestres sem autorização e animais exóticos em cativeiro.

    Além disso, o delegado deverá apresentar ao órgão, em 48 horas, os dados completos dos responsáveis e do local para onde o leão foi transferido. Os outros animais foram apreendidos e serão levados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres, em Belo Horizonte.

    Afastamento do cargo

    Não é a primeira vez que João Pedro de Rezende se envolve em um escândalo. Em 2012, ele e o filho, que também era investigador da Polícia Civil, foram afastados do cargo após serem denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por participarem de uma quadrilha de venda de carteiras de habilitação. O esquema era feito desde 2006.

    Nas apurações do MPMG, ficou claro que o delegado João Pedro utilizava sua influência junto à Polícia Judiciária para manter na banca examinadora o filho dele e os demais policiais envolvidos, mesmo sabendo do esquema de corrupção. Ele também exigia a aprovação dos candidatos que ele indicava e ameaçava os policiais que se recusavam a obedecer às ordens dos integrantes da quadrilha.

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