Ex-presidente Obama é convocado em processo de seleção de júri
À semelhança de outros países, ex-presidentes dos EUA têm algumas mordomias, como salário vitalício, segurança garantida pelo serviço secreto, escritório, entre outras benesses. Mas, ser dispensado de servir como jurado não é uma delas. Nem de qualquer autoridade do Executivo, do Legislativo e mesmo do Judiciário. Nem de qualquer celebridade.
Assim, em novembro, o ex-presidente Barack Obama vai se sentar em uma sala de um tribunal no Condado de Cook, em Illinois, junto com um grupo de possíveis jurados, para enfrentar, por algumas horas, o processo de seleção de jurados para um julgamento.
Obama, que se proclama um defensor do “engajamento cívico”, avisou o juiz, através de um representante, que irá cumprir seu dever de cidadão. Se for selecionado, o ex-presidente Obama, que chega a receber US$ 400 mil por uma palestra, irá receber, por seu trabalho como jurado, US$ 17,25 por dia.
A citação de autoridades para o processo de seleção de júri não é novidade nos EUA. Os ex-presidentes Bill Clinton e George Bush já foram citados. E, em 2015, o presidente da Suprema Corte, John Roberts, também foi citado. Todos eles compareceram à seção de seleção de jurados.
Cada estado tem regras diferentes para seleção do júri. Mas, de uma maneira geral, o juiz cita de 35 a 200 eleitores do condado, para formar o pool (ou painel) de possíveis jurados. Desse pool, serão escolhidos seis, 12 ou até mesmo 23 pessoas para servir como jurados, dependendo do estado, tanto em processos criminais quanto em civis.
Obama provavelmente será descartado do pool de possíveis jurados pel...
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