Excomunhão ainda causa dúvidas entre as pessoas, diz padre
A excomunhão de envolvidos no aborto da menina de nove anos que havia sido estuprada pelo padrasto em Alagoinha (PE) levantou dúvidas sobre as regras da penalidade, a maior da Igreja Católica.
"Há muita confusão sobre o assunto. A pessoa não vai para o inferno e não tem seu batismo anulado", explica o padre Eduardo Vieira dos Santos, membro do Tribunal Eclesiástico de São Paulo, na entrevista abaixo.
O código de direito canônico prevê excomunhão em nove casos, entre eles o aborto, mas sua aplicação motiva debate dentro da própria Igreja Católica, como no caso de Alagoinha. Depois que o arcebispo de Olinda e Recife, dom José Cardoso Sobrinho, anunciou no início do mês que os médicos da cirurgia e a mãe da menina estav...
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