Fachada da Assembleia Legislativa chama para prevenção do HIV/AIDs

A Faixa afixada na fachada da Assembleia Legislativa diz "30 anos: uma história para ser lembrada, apoiada e enfrentada", é uma alusão ao Dia Mundial de Prevenção contra o HIV/Aids. Confeccionada pela Frente Parlamentar de Enfrentamento ao HIV/Aids, criada com objetivo de aglutinar instituições que atuam na prevenção, cuidados e ações com vistas e melhorar a vida dos pacientes acometidos pela doença, a faixa faz uma linkagem, todas as noites, com o vermelho que ilumina a parede do prédio do Parlamento Gaúcho, sinal de que a Lei 15.023, de autoria do deputado Pedro Ruas (PSOL), a do Dezembro Vermelho, está alerta. Aprovada no ano passado, a lei chama à sociedade em geral para uma luta em favor de ações preventivas e curativas.

São muitas as ações, que vem ocorrendo desde o começo deste mês de dezembro, com o objetivo de conscientizar a sociedade em geral sobre as formas de prevenção dessa doença que não escolhe classe social, raça ou faixa etária. No Seminário Vivendo, em realização em Porto Alegre, no Hotel Coral Tower, além do debate e palestras com especialistas e apoiadores, uma mostra fotográfica de pessoas portadoras da doença, chama a atenção para o problema.

O deputado Pedro Ruas participou das atividades, destacando os motivos que o levaram a propor a lei do Dezembro Vermelho. “Tivemos avanços na busca de soluções, mas ainda não atingimos um nível satisfatória, pois muitas pessoas ainda não tem o atendimento que deveriam ter”, destacou o parlamentar. Na sua avaliação, o fato do RS ser o segundo estado no ranking infeccioso, com 31,8 casos positivados para cada grupo de 100 mil habitantes, é um dado alarmante, ainda mais se for olhado para o caso das gestantes, pois 8,8 - para cada mil nascidos vivos - estão infectados.

Ressaltou que em relação às mortes, também o RS lidera, com 9,6 casos de óbito para cada 100 mil habitantes. Já Porto Alegre é a capital onde mais pessoas morrem de Aids no Brasil, com 22,4 óbitos por 100 mil habitantes. “Isso tudo é motivo para alerta. É razão para vivermos o Dezembro Vermelho como um sinuelo, que nos guie para caminhos mais seguros. Cada instituição, a escola, os hospitais, as empresas e sociedade em geral, pode buscar apoio para disseminar formas de prevenção, de atendimento adequado”, disse Pedro Ruas. A falta de recursos para atender toda a demanda, tem sido um dos assuntos recorrentes nos vários eventos que estão em realização na Capital gaúcha.

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