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5 de Maio de 2024
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    Faculdade de Direito da USP considera "preocupante" fala de generais

    Publicado por Consultor Jurídico
    há 6 anos

    Declarações de âmbito político feitas por generais do Exército nos últimos dias, relacionadas a julgamento de pedido de Habeas Corpus do ex-presidente Lula (PT), geraram críticas de professores, estudantes e antigos alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

    No dia 3 de abril, o general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, escreveu no Twitter que o órgão “se mantém atento às suas missões institucionais”. Outros integrantes das Forças Armadas apoiaram a declaração do general.

    O grupo de professores, estudantes e bacharéis em Direito declarou, em manifesto, que a responsabilidade dessas autoridades nos tempos atuais é respeitar de forma redobrada a democracia conquistada depois de mais de 20 anos de ditadura.

    Leia a íntegra da nota:

    Nós, professores, professoras, alunos, alunas, antigos alunos e antigas alunas da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, comprometidos com o Estado Democrático de Direito e os princípios que norteiam a Constituição Federal de 1988, expressamos por meio desta nota repúdio às recentes declarações públicas de importantes membros das Forças Armadas, cujo teor político é preocupante e afronta o papel reservado à instituição na Carta Magna.

    O atual momento político do Brasil exige das suas autoridades responsabilidade redobrada e absoluto respeito às instituições democráticas consagradas em sede constitucional, duramente conquistadas após mais de duas décadas de regime ditatorial, período lamentável na história de nosso país.

    Para que essa triste situação não se repita, é dever de todos reafirmar que não há saída para a crise fora da Democracia e do Estado de Direito. Esta casa, cujas Arcadas testemunharam a leitura da ‘Carta aos Brasileiros’ há cerca de 40 anos, não tolerará iniciativas autoritárias de qualquer origem.”

    Professores e professoras
    Professor Associado Alberto do Amaral Júnior
    Professor Associado Alvino Augusto de Sá
    Professora Titular Ana Elisa Liberatore Silva Bechara
    Professor Associado Antonio Rodrigues de Freitas Junior
    Professor Titular Calixto Salomão Filho
    Professor Doutor Carlos Portugal Gouvêa
    Professora Associada Claudia Perrone-Moisés
    Professor Titular Elival da Silva Ramos
    Professor Associado Erasmo Valladão Azevedo e Novaes França
    Professor Doutor Flávio Roberto Batista
    Professor Associado Geraldo Miniuci
    Professor Doutor Guilherme Assis de Almeida
    Professor Titular ...












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    1 Comentário

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    Ué, mas quantos destes não são apoiadores do PT que, se tivesse apoio militar, como sugeriu a própria resolução do partido editada e publicada após o impeachment de Dilma, e que não recebeu nenhuma nota de preocupação da USP, faria do Brasil uma ditadura nos moldes cubanos? Ou alguém não entendeu o lamento pela não repressão das manifestações populares contrárias ao partido? Isso apenas reiterando comportamento já demonstrado em 2013 quando Lula ameaçou a sociedade civil com o que chamou de "exército de Stédile", querendo intimidar manifestantes.

    PT nunca lutou e nem luta por uma democracia, apenas em prol de uma ditadura comunista. Não é atoa que é um dos financiadores do chavismo, do bolivarianismo e do castrismo. continuar lendo