Falta de valorização dos papéis da mulher leva ao estresse
Uma pesquisa feita pela ISMA (Internacional Stress Management Association) com mulheres de Porto Alegre e São Paulo mostrou que aquelas que não se sentem valorizadas com os inúmeros papéis que assumem têm 40% mais de chance de ter algum problema de saúde. Das 220 entrevistas, 97% disseram ter mais de uma função no dia a dia.
As mulheres enfrentam um acúmulo de funções, que somam as tarefas profissionais, com as de esposa (donas de casa) e mães. O não reconhecimento ou valorização do pacote acabada frustando e prejudicando a saúde.
Mas se esta situação pesa entre as que tem de 20 a 40 anos, na faixa etária dos 45 aos 60 elas se sentem gratificadas com a diversidade de papéis.
Elas se deprimem mais
Dados do Banco Mundial também revelam que a depressão em mulheres de países em desenvolvimento, é responsável por 30% dos casos de afastamento do trabalho. O mesmo fator afasta 12,6% dos homens. A resposta para isto está, entre outros fatores, também no acúmulo de funções
Estes são temas que merecem a atenção dos trabalhadores, já que mais da metade da categoria do Judiciário no RS hoje é composta de mulheres.
Estresse
A palavra estresse tem origem no latim. Vem de stringere, que significa tensionar, apertar, comprimir. Mas passou a ser utilizada em inglês para designar opressão, desconforto e adversidade. O termo stress foi aportuguesado como estresse, e segundo o dicionário Aurélio, é um conjunto de reações do organismo a agressões de ordens físicas, psíquicas, infecciosas e outras capazes de perturbar-lhe a homeostase (equilíbrio orgânico). Até a 2ª Guerra Mundial essa terminologia estava restrita aos pesquisadores. Somente em 1936, o termo foi introduzido para designar uma síndrome produzida por vários agentes nocivos.
Assessoria de Comunicação
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