Família de Ruth Escobar aponta negligência na gestão do patrimônio da artista
GABRIELA MELLÃO
DE SÃO PAULO
Primeiro foi o Alzheimer, que pouco a pouco se apropriou da memória de Ruth Escobar, 75. A atriz e produtora cultural luso-brasileira foi fundamental para o desenvolvimento do teatro moderno do país. Concebeu, entre outras obras, o primeiro festival internacional do gênero, apresentando ao país o trabalho de Bob Wilson e Jerzy Grotowski, entre outros encenadores de prestígio mundial.
A artista foi diagnosticada com a doença em 2000, um ano antes de criar uma versão de "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões, seu último trabalho nos palcos, como produtora.
Agora é a memória de seu legado cultural que, segundo Inês Cardoso, uma das filhas de Ruth Escobar, está em deterioração. Cardoso aponta negligência na administração do patrimônio da artista, que ficou a cargo do escritório de advocacia Pinheiro Sales após determinação da Justiça, há cerca de cinco anos. "Programas de espetáculos, folhetos, fotos, está tudo est...
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