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2 de Maio de 2024

Ferramentas para detetive particular: conheça as mais utilizadas

Publicado por ADDP
há 5 anos


Lupa, cachimbo, capa, perseguições e muita análise. Era assim que os investigadores particulares — à la Sherlock Holmes — trabalhavam antigamente. Com a chegada e a evolução da tecnologia, porém, as ferramentas para detetive mudaram muito, assim como sua imagem e forma de trabalho.

Com uma atividade cercada de mistérios, o profissional lida com temas sigilosos e não pode, em hipótese alguma, ser descoberto enquanto faz seu trabalho. Isso atrapalharia a obtenção das provas das quais ele necessita para completar o serviço.

Disfarce inovador

Para se disfarçar, usa-se a tecnologia. As perseguições e os disfarces ainda existem, mas a tarefa de ficar escondido à espera de um flagra ganhou novos contornos. Aplicativos ajudam a captar conversas e fotos, enquanto câmeras e gravadores em diversos estilos ficam perfeitamente camuflados.

Se as ferramentas para detetive de hoje são geringonças tecnológicas, é sinal de que as malas com equipamento fotográfico e os radiotransmissores com antenas indiscretas já foram aposentados. Além disso, o disfarce foi facilitado pela possibilidade de manter uma maior distância do investigado.

Ferramentas para detetive e outros recursos

Os tipos de investigação são variados — e os equipamentos e recursos mais ainda. Conheça os mais usados atualmente:

GPS e rastreadores

Em caso de necessidade de deslocamento, equipamentos de GPS e rastreadores podem ajudar o profissional a fazer o monitoramento em tempo real do alvo.

Celulares

Os aparelhos, hoje, permitem tirar fotos, gravar voz e vídeo, rastrear e fazer uma investigação quase completa. Depois, ainda podem ser usados para enviar o material automaticamente pela internet. Por isso, já são protagonistas em muitas situações que envolvem o acompanhamento de um investigado.

Gravatas, óculos de sol, relógios, canetas, chaveiros, etc.

Microcâmeras escondidas nesses acessórios são disfarces perfeitos para muitas situações em que é necessário gravar sons e imagens, de forma secreta, que possam servir como provas.

Software espião

Há diversos tipos de software que ajudam nas mais diferentes tarefas de investigação, como descobrir onde e com quem a pessoa está, o que anda vendo na internet e o que tem falado. Todo o material coletado é enviado por e-mail.

Redes sociais e aplicativos

Essas ferramentas são ideais para descobrir quando, com quem e o que o alvo conversa.

Internet

Muitas investigações atualmente transcorrem quase integralmente online. Para facilitar esse processo virtual, a internet é uma excelente aliada. Com seus recursos, é possível descobrir fraudes, espionagem e corrupção.

Para cada ocasião, um equipamento

É importante adequar a tecnologia ao ambiente. Se a investigação estiver sendo feita em locais ao ar livre (ruas, clubes ou praias), óculos de sol são uma boa aposta. Eles têm retrovisor interno, são acionados por controle remoto e podem filmar e/ou fotografar (com ou sem zoom).

Se o lugar for formal, o ideal é uma gravata, um chaveiro, uma caneta ou algum acessório semelhante com câmera escondida para filmar e fotografar. Os preços desses itens variam e é importante ter diferentes equipamentos à disposição, caso precise usá-los em dias consecutivos.

Conheça algumas situações práticas e saiba como esses recursos são usados pelos detetives:

Perseguição on e off-line

Uma das premissas da investigação é a vigilância constante do suspeito. Os motivos são os mais variados: a infidelidade da pessoa amada, a mentira do filho ou a deslealdade do funcionário, por exemplo.

A atividade é regulamentada no Brasil pela Lei Federal 3.099/57, e há até cursos de capacitação para quem quer exercer a profissão.

Para seguir um alvo, o investigador usa carros ou motos com GPS e, normalmente, troca-os com frequência. Alguns profissionais acoplam rastreadores ao veículo do investigado e, se possível, até mesmo a seu celular. Assim, têm acesso à localização 24h por dia.

Casos de família

A tecnologia renovou os métodos, mas maridos ou mulheres continuam compondo o maior percentual da clientela dos investigadores particulares.

Ainda no segmento familiar, outro nicho de clientes que tem crescido nos últimos anos é o dos pais que querem saber se os filhos estão envolvidos com drogas.

Em ambos os casos, as câmeras digitais (em celulares, por exemplo) continuam sendo grandes aliadas, pois permitem registrar imagens do investigado. E, se o detetive for antenado, pode ainda usar um software espião para rastrear o alvo online.

Depois de instalar o programa, normalmente o profissional cria um e-mail para o cliente. Esse endereço vai receber os áudios das conversas do investigado, os links das páginas de internet que ele tem acessado e até o conteúdo das mensagens de texto enviadas ou recebidas por ele.

Investigação corporativa

As empresas não estão livres de casos que requerem investigação particular. Na maioria das vezes, um sócio desconfia do outro ou um empregador tem dúvidas sobre o comportamento de algum colaborador (que pode estar envolvido em desvios, roubos ou recebimento de propina de fornecedores).

Nesse caso, é comum que o detetive seja infiltrado na empresa, com salário, contrato e responsabilidade de empregado. Depois que está ambientado, o investigador procura se aproximar do alvo e estreitar a relação com ele.

No ambiente corporativo, é possível usar, além dos óbvios celulares, acessórios com microcâmeras, facilmente disfarçados em qualquer escritório. Esses equipamentos permitem que os profissionais gravem cenas da rotina e das transgressões do alvo.

Fraudes no serviço

Ainda no ambiente de trabalho, é comum que funcionários se afastem de suas funções, mesmo estando totalmente aptos para realizá-las. A tecnologia permite produzir provas dessa ilegalidade — com imagens, escutas e afins.

No lado oposto, há colaboradores que usam essas ferramentas para obter provas contra superiores que infringem a lei ou os desrespeitam (em casos de assédio moral e/ou sexual). De novo, entram em cena os celulares e as microcâmeras escondidas em acessórios.

Trabalho facilitado

A maioria das tarefas foi facilitada com o uso da tecnologia, já que as divergências acabam sendo resolvidos mais rapidamente. Desde que use esse arsenal de forma correta e legal, o detetive é capaz de reunir provas — que podem ser usadas em processos judiciais — sobre qualquer caso.

Para atrair clientes, mais tecnologia: a internet é uma grande aliada e as técnicas de marketing digital são muito úteis. No final do trabalho, as inovações também aparecem: o material coletado (áudios, vídeos e fotos) pode ser armazenado em um CD e entregue ao cliente.

A atividade de investigação privada é regulamentada pela Lei 3.099/57 e pelo Decreto 50.532/61. É fundamental, porém, que a privacidade das pessoas não seja violada. Afinal, quem desrespeita a lei, seja profissional ou cliente, está sujeito a responder criminalmente.

E aí? Gostou de conhecer as ferramentas para detetive e saber como elas são usadas na vida real? Então compartilhe este conteúdo nas redes sociais para que seus amigos também fiquem por dentro!

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2 Comentários

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Muito bom, fiquei com vontade de fazer um curso, você tem alguma indicação de agência? continuar lendo

Por mais que exista o acordo entre "profissional" e o cliente. Na maioria das vezes o nosso trabalho esta sempre na esfera civil, trabalhista e família. As provas coletadas por interceptações por aplicativos e outros ilegalidades em sistemas telemáticos do averiguado (a) nessa esfera. É cometimento de crime e ainda mas sem a autorização do magistrado (Juiz) nas investigação na esfera criminal. E não esse caso nosso. Uma vez descobertos. Ambos cometeram crime (cliente e o detetive) e é caracterizado prova nula em juízo, e serem responsabilizados do cometimento. Fica minha humilde contribuição e sou detetive particular desde 1992 trazendo a verdade sem distorções. É isso! continuar lendo