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16 de Junho de 2024
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    Força-Tarefa Previdenciária em Campinas combateu fraudes que causaram prejuízo de mais de R$ 15 mi

    MPF, PF, INSS, Ministério da Previdência Social e Procuradoria-Seccional Federal em Campinas trabalharam em conjunto para desmontar esquemas fraudulentos que concederam pelo menos 290 benefícios previdenciários indevidos

    há 10 anos

    Ao longo dos últimos 12 meses, somente na Região de Campinas (SP), foram deflagradas cinco operações que resultaram em sete ações criminais contra 22 pessoas envolvidas em fraudes contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Foram fraudados em municípios da região pelo menos 290 benefícios previdenciários. O prejuízo foi de mais de R$ 15 milhões. Os dados são da Força-Tarefa Previdenciária formada pelo Ministério Público Federal (MPF), pela Polícia Federal (PF), pelo Ministério da Previdência Social, pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pela Procuradoria-Seccional Federal em Campinas. Essas instituições trabalharam unidas ao longo do ano para dar mais efetividade ao combate às fraudes previdenciárias.

    A Assessoria de Pesquisa Estratégica e de Gerenciamento de Riscos (APEGR), do Ministério da Previdência Social, é o órgão central de inteligência previdenciária e atua principalmente prestando apoio nas investigações de quadrilhas especializadas em fraudar a Previdência Social. O INSS, por meio da Gerência Executiva e pelo setor de Monitoramento Operacional de Benefícios, identifica e apura administrativamente as fraudes em benefícios, revisa benefícios concedidos fraudulentamente e cobra administrativamente eventuais prejuízos. A Procuradoria-Seccional Federal em Campinas, órgão da Advocacia-Geral da União, encaminha as comunicações de crimes ao MPF e atua como assistente de acusação nos processos criminais com o objetivo de garantir o ressarcimento ao erário. A Polícia Federal investiga e cumpre os mandados de busca e apreensão e de prisão deferidos pela Justiça. Ao Ministério Público Federal cabe processar criminalmente os envolvidos nesse tipo de fraude, pedir a condenação dessas pessoas e também trabalhar para que o dinheiro desviado seja ressarcido aos cofres públicos.

    Entre os benefícios fraudados no último ano na região de Campinas que estão na mira da Força-Tarefa Previdenciária estão benefícios assistenciais para idosos e pessoas com deficiência; aposentadorias por tempo de contribuição, idade ou invalidez; auxílio-doença; auxílio-reclusão; pensão por morte; e salário-maternidade. As fraudes ocorreram principalmente nos municípios de Campinas, Amparo, Atibaia, Bragança Paulista, Cajamar, Capivari, Indaiatuba, Itupeva, Jundiaí, Piracicaba, Santana do Parnaíba, São João da Boa Vista, São Paulo, Socorro, Sorocaba, Valinhos e Vinhedo.

    Operações - A Operação El Cid II foi deflagrada em dezembro de 2012. Processados criminalmente desde julho último, estão proibidos de exercer atividade econômica os contadores Luís Fernando Dalcin, Tutomu Sassaka e José Névio Canal e os advogados Aguinaldo dos Passos Ferreira, Amadeu Ricardo Parodi e Samuel Ferreira dos Passos. Juntamente com Luís Carlos Ribeiro - que falsificava documentos como Carteiras de Trabalho, RGs, fichas de empregados, contratos de aluguel e cartões de planos de saúde - e Ana Paula dos Reis Garcia, agenciadora da quadrilha, eles utilizavam para a fraude empresas inativas, muitas vezes substituindo os sócios por pessoas já falecidas.

    Por meio dessas empresas, forjavam vínculos empregatícios inexistentes que eram inseridos no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). O envio dos dados geralmente era extemporâneo e ficava sob a responsabilidade dos contadores que integravam a quadrilha.

    A partir dos vínculos falsos, muitos benefícios previdenciários eram concedidos administrativamente. Quando isso não ocorria, entravam no circuito os advogados integrantes da organização criminosa. O Judiciário era induzido a erro por esses advogados e determinava o reconhecimento do falso vínculo empregatício e, por consequência, a concessão do benefício pleiteado. Entre os crimes praticados por eles estão formação de quadrilha, estelionato e falsificação de documento público (Ação Penal nº 0013711-51.2012.40.3.6105 da 1ª Vara Criminal Federal de Campinas).

    Deflagrada em março, a Operação Geras desbaratou um esquema por meio do qual o servidor do INSS Livan Pereira da Silva, o advogado Diego Alvarado de Sá e os intermediadores Márcia Sanches Alvarado de Sá, Ester Sanches Alvarado Meggiato e Fábio Henrique Marqueto simulavam que beneficiários residiam em endereços divergentes de seus cônjuges para apresentar composições familiares distintas da realidade em busca de benefícios assistenciais indevidos. Foram fraudados diversos benefícios e o prejuízo estimado foi de R$ 4 milhões. O MPF processou criminalmente as pessoas envolvidas na fraude pela prática dos crimes de formação de quadrilha, inserção de dados falsos nos sistemas de informação da Previdência Social, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Para a garantia do ressarcimento ao prejuízo, foram bloqueados diversos bens dos acusados, tais como saldos em contas correntes e aplicações financeiras, imóveis e veículos (Ação Penal nº 0001822-66.2013.4.03.6105 da 1ª Vara Criminal Federal de Campinas).

    A Operação Perfil, deflagrada em julho de 2013, trouxe à tona um esquema por meio do qual os intermediadores o advogado Augusto de Paiva Godinho Filho e o bacharel em direito Maurício Caetano Umeda Pelizari falsificavam o documento denominado Perfil Profissiográfico Previdenciário mediante a inserção de informações falsas no tocante ao trabalho em condições especiais (insalubres/perigosas) por parte de segurados do INSS, o que majorava indevidamente o tempo de serviço. Os acusados pleiteavam administrativamente aposentadorias em nome dessas pessoas e, por vezes, patrocinavam ações judiciais, com a juntada do documento falso. Dos 24 beneficiários mencionados na denúncia oferecida pelo MPF, houve deferimento das aposentadorias pelo INSS em cinco casos. O prejuízo ao erário é de R$ 82.311,48. O advogado e o bacharel em direito estão sendo processados criminalmente por estelionato majorado (Ação Penal nº 0006512-41.2013.4.03.6105 da 1ª Vara Criminal Federal de Campinas).

    Deflagrada em novembro, a Operação Ceres trouxe à tona a atuação de uma quadrilha especializada na obtenção fraudulenta de salário-maternidade e aposentadoria por idade e tempo de contribuição. As fraudes ocorreram entre 2004 e 2006. Foram concedidos 20 benefícios indevidos, o que, juntamente com outros fraudados pela quadrilha, resultou num prejuízo de R$ 1,4 milhão. Estão sendo processados criminalmente pelo MPF a servidora do INSS Valquíria Andrade Teixeira, a ex-estudante de direito Alessandra Aparecida Toledo e os intermediadores Márcio de Paula Nogueira e Adalberto Ferreira Cia. Eles respondem pela prática dos crimes de formação de quadrilha, estelionato qualificado contra a Previdência Social e inserção de dados falsos em sistemas de informações. Houve bloqueio judicial de três veículos e de mais de R$ 78 mil nas contas bancárias dos acusados, para assegurar a reparação do prejuízo causado pela quadrilha aos cofres públicos (Ação Penal nº 0012796-65.2012.4.03.6105 da 1ª Vara Criminal Federal de Campinas).

    Inquérito policial - A Polícia Federal ainda não concluiu as investigações relativas à Operação Corredeira, deflagrada em setembro. Os investigados, entre eles um conhecido político do município de Itupeva, requeriam benefícios previdenciários para terceiros com base em falsas declarações de composição de renda e grupo familiar, bem como de deficiência física. O valor estimado da fraude é de R$ 3,8 milhões. O grupo foi responsável por mais de 2,4 mil agendamentos, razão pela qual ainda não foi possível concluir o prejuízo total causado aos cofres públicos. Estão em análise 162 benefícios com suspeitas de fraude.

    Força-Tarefa Previdenciária em Campinas - Operações realizadas nos últimos doze meses

    OperaçãoNº de buscas e apreensõesNº de mandados de prisãoNº de ações criminaisNº de processadosNº de benefícios fraudadosPrejuízo estimadoÁrea de atuação do grupo criminoso
    El Cid II179411 (2 advogados, 3 contadores, 2 intermediadores e 4 segurados)48R$ 5.712.171,49Atibaia, Bragança Paulista, Itatiba e Jundiaí
    Geras4-15 (1 servidor do INSS, 1 advogado e 3 intermediários)36R$ 4 milhõesCampinas, Valinhos, Vinhedo e Jundiaí
    Perfil8212 (1 advogado e 1 bacharel em direito)24R$ 780.000,00Amparo, Bragança Paulista e Socorro
    Corredeira6-Inquérito policial em andamentoInquérito policial em andamento162 benefícios suspeitosR$ 3.858.854,39Itupeva, Cajamar, Jundiaí, Santana do Parnaíba, São Paulo, Indaiatuba, Valinhos, São João da Boa Vista e Sorocaba
    Ceres5214 (1 servidora do INSS, 1 ex-estudante de direito e 2 intermediadores)20R$ 1.413.826,45
    Capivari e Piracicaba

    Justiça Federal condenou 24 pessoas processadas nas operações por fraudes contra o INSS nos últimos 12 meses

    Além da propositura de sete ações criminais contra 22 pessoas, durante o ano de 2013 também ocorreram as condenações de 24 pessoas por fraudes contra a Previdência. Entre os condenados há uma ex-servidora do INSS, dois médicos, um contador e nove aliciadores. Esse balanço de condenações ocorridas em 2013 se refere às operações El Cid, deflagrada em 2007, e Dama-de-Ferro, deflagrada em 2011. O prejuízo aos cofres públicos foi calculado em R$ 6.038.255,39.

    Operação El Cid - Na Operação El Cid, empresários, aliciadores e médicos atuavam em conjunto. O prejuízo foi de R$ 5.444.412,22. Os empresários, por meio de empresas fictícias ou inativas, inseriam dados fraudulentos a respeito de vínculos trabalhistas em favor de terceiros num canal eletrônico desenvolvido pela Caixa Econômica Federal para o compartilhamento de dados com o INSS. Com isso, obtinham indevidamente benefícios previdenciários de auxílio-doença.

    Os aliciados, por sua vez, localizavam segurados que pudessem ser utilizados para a prática criminosa. Também tinham a incumbência de conseguir nomes e dados de pessoas para a simulação de vínculos empregatícios fictícios com as empresas de fachada. Esses aliciadores também marcavam consultas, conseguiam receitas médicas e acompanhavam os clientes nas perícias no INSS. Atuavam como despachantes da quadrilha.

    Já os dois médicos psiquiatras que atuavam junto dos empresários e aliciadores atestavam doenças inexistentes que subsidiavam pedidos de auxílio-doença e até mesmo aposentadoria por invalidez. Eles também emitiam atestados ideologicamente falsos de transtornos psiquiátricos para clientes da quadrilha e prescreviam indevidamente medicamentos psicotrópicos de remédios de venda controlada.

    Foram condenados, dentre outros, os médicos Ricardo Piccolotto Nascimento e Jorge Matsumoto, o contador Julio Bento dos Santos e os aliciadores Geraldo Pereira Leite e Cícero Batalha da Silva. Os réus recorreram da sentença (ação penal nº 0009796-67.2007.4.03.6105 da 1ª Vara Criminal Federal de Campinas).

    Como desdobramento da Operação El Cid também foram propostas outras 27 ações criminais contra os membros da quadrilha e de segurados beneficiados indevidamente, em razão da prática dos crimes de estelionato majorado, inserção de dados falsos em documentos de interesse da Previdência Social e prescrição de medicamento de venda controlada em desacordo com a lei. Respondem a processos criminais 12 segurados, oito intermediadores, dois médicos, um contador e um advogado. Entre os benefícios concedidos indevidamente estão auxílio-doença, aposentadoria por tempo de serviço e pensão por morte.

    Uma das ações criminais já resultou na condenação da segurada Maria Valdelice de Souza, do contador Julio Bento dos Santos e do intermediador Geraldo Pereira Leite. A segurada foi condenada a um ano e oito meses de cadeia e ao ressarcimento de R$ 27.484,07 em favor do INSS. O contador e o intermediador foram condenados a dois anos de prisão (Ação Penal nº 0006831-43.2012.4.03.6105 da 1ª Vara Criminal Federal de Campinas).

    Operação Dama-de-ferro - A Operação Dama-de-Ferro desbaratou um esquema de fraude contra a Previdência levado a efeito pela ex-servidora do INSS Margareth Moreira, então lotada na Agência da Previdência Social de Atendimento à Demanda Judicial em Campinas. O prejuízo foi de R$ 1.939.339,73. Ela se valia de amplo acesso aos sistemas informatizados da Previdência Social em Campinas para reativar e alterar senhas de outros ex-servidores aposentados ou falecidos, a fim de conceder benefícios indevidos. Para não levantar suspeitas, Margareth Moreira inventava números de ações judiciais e alimentava o sistema com essas observações, incluindo, ainda, os nomes de juízes federais e estaduais, como se a ordem de concessão dos benefícios que fraudava tivesse sido dada pelos magistrados. A ex-servidora concedeu benefícios para si própria, para familiares, vizinhos e conhecidos, sendo que todos estavam cientes das irregularidades praticadas.

    Margareth foi condenada pelo crime de inserção de dados falsos em sistemas de informação da Previdência Social. A pena é de nove anos e sete meses de cadeia e multa de 47 salários mínimos. A Justiça determinou ainda o ressarcimento de R$ 593,843,17 aos cofres públicos. Outros oito beneficiários da fraude, dentre eles o marido, o sogro, a mãe e outros parentes de Margareth, também foram condenados a penas que variam de 3 anos e 3 meses a 4 anos e 22 dias de prisão, além de multas de mais de dez salários mínimos para cada condenado. Os réus recorreram da sentença (Ação Penal nº 0017375-27.2011.4.03.6105 da 1ª Vara Criminal Federal de Campinas).

    A Operação Dama-de-Ferro resultou em outras duas ações criminais, ainda em tramitação, contra Margareth Moreira e dois segurados beneficiados pela fraude. Eles são acusados da prática do crime de inserção de dados falsos em sistemas de informação da Previdência Social.

    Outras 22 ações criminais - Além das sete ações criminais relativas às Operações El Cid II, Gera, Perfil e Ceres, todas de 2013, o Ministério Público Federal também ajuizou outras 22 ações criminais contra fraudadores do INSS. A Operação Prisma se desdobrou em sete ações, contra nove acusados entre os quais o servidor do INSS Walter Luiz Sims. Entre os crimes cometidos pelos denunciados estão estelionato majorado, inserção de dados falsos em documentos de interesse da Previdência Social e inserção de dados falsos em sistemas de informação. Foram fraudados benefícios como aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria por idade e pensão por morte. O prejuízo apurado é de R$ 2.306.040,64.

    Desse total de 22 ações criminais ajuizadas em 2013, outras 15 não estão vinculadas a nenhuma operação. Trata-se de fraudes em que não foi identificada a atuação de nenhuma quadrilha e que resultaram na propositura de denúncias por parte do MPF. São 21 acusados nessas 15 denúncias, entre os quais dois servidores do INSS, 4 advogados, seis intermediadores e oito segurados.

    O prejuízo apurado é de R$ 430.675,46, e entre os benefícios fraudados estão auxílio-doença, aposentadoria por tempo de contribuição, benefício de prestação continuada e amparo social ao idoso e ao deficiente, aposentadoria por invalidez e pensão por morte.

    Condenações - Quanto às ações criminais propostas pelo MPF e não vinculadas a operações, 37 foram sentenciadas pela Justiça Federal, o que resultou na condenação de 23 pessoas. Foram condenadas três servidores do INSS: Teresinha Aparecida Ferreira de Souza; Vera Lúcia Ferreira Costa e Eliane Cavalsan. Somente em 2013, Teresinha sofreu condenações que ultrapassam 60 anos de reclusão. As penas de Eliane Cavalsan chegam a quase dez anos de reclusão, e as de Vera Lúcia Ferreira Costa são superiores a dez anos. As três perderam seus empregos na autarquia. Entre os crimes cometidos estão estelionato majorado e inserção de dados falsos em sistemas de informação da Previdência.

    A partir dessas 37 sentenças condenatórias, a Justiça Federal determinou a devolução, aos cofres públicos, de R$ 837.388,21. Foram fraudados benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria por idade e aposentadoria por invalidez.

    Assessoria de Comunicação

    Procuradoria da República em São Paulo

    11-3269-5068

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