Formalidade processual é um dos grandes entraves para a nossa Justiça
O Consultor Jurídico (www.conjur.com.br) de 11/12/2010 traz uma reportagem de ALINE PINHEIRO, intitulada Reintegração Eficaz - Inglaterra estuda como reduzir reincidência no crime, que comentarei adiante, parágrafo por parágrafo.
A Revolução Industrial proporcionou a mudança radical no estilo de vida das pessoas, que, até então, dedicavam grande parte do seu tempo aos trabalhos braçais e passaram a poder usufruir de muitas horas para a Cultura e o Lazer.
Todavia, como a maioria da população não tem grande afeição pela primeira - que exige um nível de refinamento maior - passou a investir febrilmente na segunda.
Realmente, relativamente à população mundial, poucas são as pessoas que dedicam muitas e muitas horas à Cultura.
A procura desenfreada pelo Lazer tem feito com que muitos desperdicem energia valiosa, que poderia e deveria ser gasta em atividades realmente úteis. Vivemos a Era da Futilidade.
Muita gente, com horas e horas vazias pela falta de maturidade psicológica, parte, muitas vezes, para o desbordamento dos instintos primitivos, dando guarida aos apelos do sexo desvirtuado (inclusive incentivado pela pornografia divulgada na Internet), da violência (presente nas manchetes dos jornais e da televisão, que lucram milhões com sua divulgação), da ambição desmedida (que incendeia os cérebrosincautos e leva à corrupção e à fraude) e do desrespeito às regras sociais (quebrando-se todos os paradigmas da civilização e pregando-se a desordem.
Esse o quadro mental que vivemos atualmente.
Diante de uma sociedade com essa característica, tentam os teóricos e operadores do Direito encontrar fórmulas para manter a ordem possível, a qual se apresenta cada vez mais difícil.
O problema é que alguns desses profissionais padecem dos mesmos males que vitimam a sociedade: descrentes da Ética, adeptos de um Materialismo mal disfarçado e moralmente viciosos.
A Inglaterra enriqueceu-se, até a 2ª Guerra Mundial, às custas do imperialismo e da exploração das nações pobres do planeta.
Atualmente, sem condições de manter seu perfil dominador, apresenta-se em crise interna, sobretudo de valores, não encontrando meios de adaptar-se aos padrões cada vez mais exigidos de respeito aos demais povos e idealismo sincero.
Os cidadãos britânicos sofrem da síndrome de abstinência das riquezas do colonialismo: terão de aprender a pensar nos cidadãos dos outros países como parceiros e não como colonizados.
A Inglaterra é totalmente diferente de nós, pois fomos e continuamos a ser colonizados por nações estrangeiras.
Todavia, alguma coisa da sua experiência pode servir para nós. Passemos aos comentários.
Metade dos prisioneiros na Inglaterra e no País de Gales comete outro crime em até um ano após a lib...
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