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17 de Junho de 2024
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    Fórum dos Leitores

    Publicado por Estadão
    há 12 anos

    INSEGURANÇA PÚBLICA

    SP SOS

    Às vésperas da eleição para prefeito, com a violência desmedida campeando por todos os lados, a qualquer hora do dia e da noite, a cidade de São Paulo está ao deus-dará, aterrorizada pela contundência da bandidagem e também pelo despreparo e ineficiência policial. Se nada for feito imediatamente nesta nossa "Chicago" tropical, as manchetes sobre assaltos, mortos e feridos tomarão conta dos noticiários, deixando a população em pânico total. A insegurança pública e privada é a marca da capital paulista nestes tempos em que o perigo anda à solta, sem medo e sem documento. A impunidade protege o crime e a violência barbariza e banaliza a vida dos paulistanos. A cidade, à deriva, naufraga num mar de sangue. Socorro!

    J. S. DECOL

    decoljs@globo.com

    São Paulo

    Novo filósofo

    "Você sempre vai ter criminoso procurando o crime. O que não pode ter é impunidade." Não pense que são palavras de Karl Marx, um dos maiores filósofos que o mundo conheceu. Essa frase foi anunciada pelo nosso ilustríssimo governador Geraldo Alckmin, acerca do aumento de 47% do índice de homicídios em São Paulo (até junho). Pergunto aos paulistanos: já ouviram os novos candidatos a cargos políticos este ano falar algo sobre esta violência? O que vão fazer para combatê-la? Não acham que isso afeta o comércio, a população, a imagem do turismo, etc.?

    NELSON DO NASCIMENTO CEPEDA

    fazoka@terra.com.br

    São Paulo

    Estatísticas

    Quando o governador Geraldo Alckmin vem a público para falar sobre a criminalidade que corre solta no nosso Estado, é para mencionar estatísticas, citar números, informações que não convencem, não tranquilizam nem satisfazem a população. De que adiantam as estatísticas? A uma família que perdeu um ente querido as estatísticas não interessam, elas querem é providências efetivas para resolver esse grave problema, de preferência preventivas, para que o infortúnio não tivesse acontecido. Depois da perda, não há o que console e nada apaga o sofrimento. Só falta dizer à esposa, aos pais, aos filhos que seu ente querido recebeu o protocolo número tal para consulta sobre o andamento das providências em curso. (Não é brincadeira com assunto sério, é pura indignação!) Não é isso que a população paulista deseja, e sim a garantia de ir e vir, a qualquer hora do dia, com a certeza de poder estar sempre junto de seus familiares.

    ALVARO SALVI

    alvarosalvi@hotmail.com

    Santo André

    MPF, governador e polícia

    O Ministério Público Federal (MPF) quer o afastamento do comando da Polícia Militar (PM) paulista. O governador denuncia motivação política na ação e afirma que o MPF deveria, antes disso, investigar omissões na esfera federal, que permitem a chegada de cocaína e armamentos a São Paulo. A dura realidade, no entanto, é que vivemos uma grande crise social e moral. Na esteira das liberdades oferecidas à população depois do regime autoritário, veio também a liberdade que muitos se autoatribuem de desrespeitar as leis. Infelizmente, o Estado brasileiro, enquanto festejava a chegada da democracia, foi omisso e negligente no controle social que a própria democracia sugere. Na omissão cresceram os esquemas fraudulentos, as drogas e a criminalidade geral, a ponto de se estabelecer o poder paralelo que hoje ousa atacar o poder constituído e, por vezes, tenta subjugá-lo. Bom será o dia em que a polícia deixar de ser essa vilã com que procuram fantasiá-la. Isso, contudo, só ocorrerá quando outros filtros sociais também estiverem funcionando e impedindo que a população seja obrigada a conviver com as drogas, as armas, a fraude, os fugitivos, os menores abandonados e os párias da sociedade. Se não houver mais droga nem armas ilegais para apreender, assaltantes, sequestradores e outros criminosos para perseguir, a polícia poderá, finalmente, recolher-se a atividades menos violentas e mais técnicas. Quanto à desavença MPF-governador, melhor seria que cada um, na sua área de atribuição, tentasse fazer o máximo possível pela solução dos problemas, sem contendas, pois, enquanto brigam, o povo morre por causa da insegurança. E a conotação político-eleitoral da demanda, se existir, é de lamentar e reprovar.

    DIRCEU CARDOSO GONÇALVES, tenente PM, dirigente da Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo

    aspomilpm@terra.com.br

    São Paulo

    Violência policial

    A proposta do MPF de intervenção no Estado de São Paulo por causa do desvio de conduta de alguns integrantes da PM é ultrajante, desonesta e de viés político inaceitável! A PM é formada por bombeiros, resgatistas e policiais que, em sua maioria, são homens e mulheres de bem, arriscando diuturnamente a vida contra a bandidagem que está à nossa espreita. Punam os maus policiais, mas preservem a grande maioria que luta para salvar vidas em troca de um salário degradante.

    CESAR ARAUJO

    cra01290@gmail.com

    São Paulo

    A coisa tá feia!

    Estamos vivendo uma escalada da violência em todo o Brasil. E é de estranhar? Não! Somos roubados e usurpados, a começar por nossos representantes políticos. Vejam: o atual ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do PT, produziu uma lei em 2010, com a sanção de Lula, para livrar de culpa seus companheiros mensaleiros que desviaram dinheiro público. Estarrecedor, não? Aí, na rua, vem o Zé Mané e rouba, tira uma vida sem o menor pudor, assim como aqueles lá em cima que nos roubam tanto tiram vidas pelo País afora. Sim, porque aquela dinheirama que eles têm por hábito embolsar faz falta na saúde, na seca que mata sem dó nem piedade, na educação, que, ausente como auxiliadora de perfis sociais mais equilibrados, permite o nascimento de novos bandidos, que vão fazer novas vítimas. Slagin Parakatil, da consultoria Mercer, diz que cidades com classificação baixa no ranking mundial de segurança para estrangeiros, como São Paulo, estão em países com altos índices de criminalidade e baixo cumprimento das leis. Em cena, agora, o Judiciário brasileiro. Temos, então, uma classe política que legisla em causa própria e tira da sociedade condições de vida dignas, promovendo seu atraso moral e social; uma parte da população que, entre outros aspectos, por má índole ou falta de educação - esta roubada pelos políticos -, sai às ruas para praticar roubos e muitas vezes mata; um Judiciário que não faz cumprir as leis, só manda prender bandido de rua, que logo volta ao exercício do crime graças a leis frouxas e inadequadas, deixando os de colarinho branco livres para viverem felizes para sempre, quaisquer que sejam seus crimes comprovados. Como pode a polícia dar conta da escalada da violência quando nem os políticos nem o Judiciário cumprem o papel para que são designados, ao contrário, acabam por ser os responsáveis em larga escala por esta caótica situação?!

    MYRIAN MACEDO

    myrian.macedo@uol.com.br

    São Paulo NAÇAO OLÍMPICA

    Por meio de competições o mundo embarca novamente no ritual histórico olímpico, no qual a irmandade entre nações e o espírito esportivo tornam-se o entrelaçador de culturas, edificando não apenas países independentes, mas uma única nação, em que atritos econômicos e guerras passadas são esquecidos para ceder espaço na construção da tão aguardada nação olímpica. Esperamos que Londres seja mais um março na História dos Jogos Olímpicos, tornando-se um exemplo para o Brasil, que apesar de estar incumbido de sediar a próxima, ainda não se deu conta disso.

    Vinícius Bernardes Mondin Guidio

    São Paulo

    *

    CERIMÔNIA DE ABERTURA

    Quanta história, quanta cultura, quanta riqueza! Temos quatro anos para preparar a nossa. O que vamos apresentar que seja em nível similar? Sugestões?

    Silvano Corrêa

    São Paulo

    *

    PASSEIO

    A mãe do PAC está em Londres. Está parecendo seu antecessor, se bem que esse levou o aerolulla para tantos e variados lugares, como nunca antes na história deste país. Pois bem, a madrasta pediu vitórias aos atletas brasileiros. Eu, se fosse um deles, ao ouvir tal "pedido", retrucaria: presidenta, precisamos de verbas e incentivos. Ora, um país que acha um "luxo" pensar em investir 10% do seu PIB em educação, por que investir em esportes? É por isso que ao conquistar alguma medalha o atleta, ou melhor, o (s) herói (s) ou a (s) heroína (s), se debulham em lágrimas, afinal o esforço pessoal para alcançar tal fato é enorme e sem nenhum apoio oficial, diga-se de passagem. Enquanto isso a pizza gigante, mais conhecida como mensalão, aqueles recursos não contabilizados, obras de aloprados, etc. e tal, já começa a cheirar forte. O TCU revê uma opinião aqui, o outro diz que agiu sozinho. Pasmem, acolá, um diz que houve blindagem. Que surpresa! E assim caminha o tão esperado julgamento, que deveria encarcerar não só os réus envolvidos, mas todos que estão mais interessados em se locupletar, à custa de impostos, verbas, etc. e tal. Aliás, haja prisão para colocar tantos... Infelizmente, nos últimos quase dez anos, nosso p...

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