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20 de Junho de 2024
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    Fórum dos Leitores

    Publicado por Estadão
    há 13 anos

    DILMA NA EUROPA

    A nova Keynes (sic)

    Nossa presidente, que Deus me livre e guarde, deu conselhos sobre como resolver a crise da Grécia: aumentar o consumo, os empregos e financiamentos. Com isso mostra que nada entende de economia. Não dá mais para aumentar os empregos públicos na Grécia, há que reduzi-los. A previdência deles é pior que a nossa em termos de déficit. Quem sabe, se reduzisse a educação, a saúde, a segurança, a infraestrutura de transportes, o saneamento básico, etc., aos padrões brasileiros, talvez conseguisse equilibrar as finanças. Antes de criticar o que não sabe na Grécia, devia cuidar de nossa corrupção, do empreguismo público sem necessidade nem retorno, da impunidade na gestão das verbas públicas, do aparelhamento de ONGs, ministérios, sindicatos e tudo mais, como nunca antes visto neste país. Senão em breve seremos nós a nova Grécia.

    CARLOS TULLIO SCHIBUOLA

    São Paulo

    Se conselho fosse bom...

    Dá até arrepio quando vejo a presidente Dillma dando conselhos à União Europeia. Será que ao recomendar que não façam "ajuste fiscal recessivo" ela esqueceu que nossa dívida interna beira R$ 1,7 trilhão e a externa, US$ 300 bilhões? Se conselho fosse bom, ninguém daria de graça.

    BEATRIZ CAMPOS

    São Paulo

    Improcedência

    A fala de Dilma na Bélgica, dando fórmula para sair da crise, sem conhecimento de causa, não procede. Pois só depois do esforço do povo brasileiro para pôr o País nos trilhos é que foi proporcionado o crescimento constante da economia. Dessa fase o PT não participou, ao contrário, criava mais dificuldades ainda para nosso povo, com greves, piquetes, invasões e outras anarquias que só atrasavam nossas ações. Deve ser por isso que, para eles, nada disso não existiu: quando pegaram o caixa já estava tudo pronto!

    NELSON PEREIRA BIZERRA

    São Paulo

    *

    POLÍTICA ECONÔMICA

    Juros e impostos

    Mil loas à presidente Dilma por ter sugerido (ou forçado?) a redução dos juros absurdos da Selic, determinados pelo Copom desde o governo FHC e mantidos no de seu antecessor. Mas não se esqueça S. Exa., com licença para a advertência, com os juros os impostos também precisam cair, pois ambos são os maiores causadores do tão falado, verdadeiro e danoso custo Brasil. Precisamos diminuir o custo dos bens no País para aumentar o consumo, de modo que a economia interna ganhe força e se torne um motor de aceleração do crescimento do Brasil, e para isso é necessário que ambos os vetores - juros e impostos - que deprimem nosso consumo interno sejam reduzidos.

    PAULO A. DE SAMPAIO AMARAL

    São Paulo

    Selic a 9%?

    A intenção do governo Dilma de baixar a Selic está encontrando menos oposição - exceto das operadoras financeiras -, pois é cada vez mais evidente a ineficiência desse sistema para o controle da inflação. Com os juros mais altos do mundo, nossa inflação sempre foi maior que a registrada nos países com juros perto de zero. A Selic, com múltiplos e sérios efeitos adversos colaterais, motiva também a tendência inflacionária, pois não apenas integra o mal afamado custo Brasil, mas os exorbitantes juros nacionais inibem os investimentos industriais para ampliar a capacidade produtiva, provocando assim o desequilíbrio entre oferta e demanda.

    PABLO L. MAINZER

    São Paulo

    *

    COPA 2014

    Gol contra

    Não há nenhuma dúvida quanto à importância capital de o Brasil sediar a Copa do Mundo de Futebol de 2014, o que não quer dizer. no entanto, que deva ceder a toda e qualquer reivindicação da Fifa (4/10, E1). A Lei Geral da Copa fere o Código de Defesa do Consumidor e a soberania das leis nacionais. É um gol contra antes do início da partida!

    J. S. DECOL

    São Paulo

    Soberania

    No caso do terrorista italiano, o governo brasileiro não permitiu que ele fosse repatriado, alegando o poder soberano do Brasil. E agora a Fifa determina que se altere a legislação brasileira para permitir a venda de bebida alcoólica nos estádios e o governo se esquece da soberania do Brasil?

    GILBERTO PRADO

    São Paulo

    A Fifa e o Catar

    O ministro Orlando Silva e a presidente Dilma Rousseff dispõem-se a alterar as leis vigentes no Brasil para tornar a Copa viável e garantir os lucros de uma entidade privada (Fifa). Como no caso da compra da BRTelecom pela OI, muda-se a lei para permitir que se concretize uma empreitada privada. Resta saber se em 2022, no Catar, país muçulmano, a Fifa exigirá que se vá contra o preceito do Corão que proíbe o consumo de álcool. Essa Copa de 2014 está se mostrando a cada dia mais perniciosa para o País.

    M. CRISTINA ROCHA AZEVEDO

    Florianópolis

    Absurdo

    Uma das coisas mais sagradas do brasileiro é Copa do Mundo. Não importa onde se realize, antes e durante o torneio ruas, muros e casas são enfeitados com as cores da nossa Bandeira e alusões ao evento. Pelo que ando lendo, agora que a Copa vai ser no Brasil, esse tipo de manifestação popular vai ser proibido. Haja cadeia para tanto brasileiro! Ou alguém imagina que o povo vai respeitar essa absurda determinação da Fifa?

    MAURÍCIO LIMA

    São Paulo

    *

    AINDA O ROCK IN RIO

    Protesto

    Xingar José Sarney só para responder a uma banda não vale. O que vale é os milhares que fizeram isso deixarem de lado Ipanema ou Copacabana, numa manhã ensolarada de domingo, para irem a uma passeata de protesto contra a politicanalha que rouba o País diariamente. Se aparecer uma centena, será muito...

    LAÉRCIO ZANNINI

    Garça

    *

    SUPREMO

    O Estadão de ontem (4/10, A8) nos causa arrepios ao noticiar a possibilidade (quase que certa) de receberem os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) salário equivalente ao dos componentes da Suprema Corte Americana. Acho interessantes os dados comparativos entre Brasil e Estados Unidos. O presidente do STF no Brasil, por exemplo, já ganha praticamente o mesmo que o americano, sem nenhum reajuste futuro. Outra questãozinha: os americanos têm o mesmo salário mínimo dos brasileiros? As estradas de ferro e as rodovias americanas sofrem o mesmo abandono das nossas BRs? Bem, sem mais delongas, chego à conclusão de que o maior equívoco é esperar restaurar ética e moral – bem como eficiência em nossa Justiça que libera Sarneys e Malufs – com maiores salários, e não com maior isenção e princípios de justiça e direito. Pelo andar da carruagem, o partido que estiver dando apoio e complacência à tal demanda do Superior Tribunal de Justiça (STJ) poderá ser recompensado no futuro, ou até no presente, caso cometam deslizes e maracutaias, não? O dinheiro que tanto faz falta em todos os setores envolvidos com o real desenvolvimento deste país será "legalmente" desviado para maiores salários (ou seriam uma variável dos "mensalões"?). Não precisamos dizer uma vez mais que o povo desamparado e miserável deste país, bem como a classe social que sustenta "tudo isso que está aí", arcará com o ônus do despautério. Não existe almoço grátis!

    José Jorge Ribeiro da Silva

    Campinas

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    EMPENHO

    O empenho que nós temos deparado com o Superior Tribunal Federal sob o comando do ministro Cezar Peluso. Investindo e empregando todo tempo disponível e do seu grupo em benefícios próprios, como utilizaram na ocasião em que resistiram na atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Agora empenhados e trabalhando para aumentarem seus próprios salários de R$ 26,7 mil para R$ 32 mil. Enquanto isso os processos vão se acumulando e empoeirando nas prateleiras, até o momento da prescrição.

    Angelo Tonelli

    São Paulo

    *

    SALÁRIOS DA MAGISTRATURA

    Como advogada e cidadã, sinto-me na obrigação de defender (sem procuração) o reajuste salarial dos ministros do STF, com todos os seus custosos derivativos, reconhecendo não apenas as enormes responsabilidades e vicissitudes do cargo (quando exercido pelos vocacionados, dedicados e desvinculados), como também pela evidência de vivermos num país onde políticos desonrados, corruptos e descarados ganham muito mais e sequer cumprem honestamente as funções para as quais foram eleitos, sem que ninguém se insurja contra isto. Os nossos ministros trabalham diariamente e sob nossas vistas. O STF ainda é o berço onde repousa a garantia de nossa democracia e não se pode esperar de seus componentes que se coloquem acima da tentação das malfeitorias se não lhes dignificarmos excepcionalmente a remuneração, reverenciando suas funções. Somente assim adquirimos o direito indiscutível de exigir deles a Justiça pela qual ansiamos e que inclui punir com mão de ferro aqueles que verdadeiramente lesam o erário, tanto quanto lhes cobrar desvinculação política e autonomia. Parece-me uma troca justa. Louvo o enfrentamento corajoso do ministro Cezar Peluso.

    Renata Di Pierro

    São Paulo

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    EFICIÊNCIA DESEJADA

    O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, deveria preocupar-se mais em dar celeridade aos milhares de processos que aguardam julgamento na Suprema Corte do País e preocupar-se menos, a bem da moral, com aumentos de salários, que já são robustos. O preclaro ministro deveria ter em conta, juntamente com seus pares, que a prescrição de muitos crimes graves que não são julgados por decurso de prazo, causam um prejuízo enorme ao país, uma vez que consagram a impunidade. Menos mordomias e mais eficiência do STF, são os reclamos de toda sociedade brasileira.

    Francisco Zardetto

    São Paulo

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    EQUIVALÊNCIA

    O PIB dos EUA chega a passar de US$ 14 trilhões. O nosso não chega a US$ 1 trilhão e o Supremo Tribunal tem salário equivalente? Equivalente em salário e anos luz em atraso na eficiência. Alguma coisa anda errada no país tupiniquim. O povo brasileiro paga muito e está longe de receber em eficiência. Nossos magistrados deveriam receber correspondente ao PIB, isto é, menos de 10% do que recebe a alta corte americana.

    Beatriz Campos

    São Paulo

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    JUSTA PRETENSAO

    Que manchete mais colonialista! Quer dizer que ministros do Supremo Tribunal Federal, por serem brasileiros, não podem receber o mesmo que os da Suprema Corte Americana, só porque eles são americanos? Justamente um país que está numa situação econômica muito abaixo do Brasil? Que triste, infeliz e maldosa matéria. A pretensão dos ministros é justa e tem todo o nosso apoio.

    Gladys Castanho

    São Paulo

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    O CUSTO DO STF

    Eu estava dirigindo quando ouvi conceituada cronista política comentar, impressionada, artigo que lera no jornal O Globo, do dia 27/9. Os dados poderão ser comprovados. Segundo a matéria, o Supremo Tribunal Federal tem 2.822 funcionários, o que resultaria – considerados os 15 ministros – em cerca de 256 funcionários por ministro! Apenas com função de seguranças, são 435, dos quais 9 destinam-se à segurança do presidente do Supremo, apenas quando vem a São Paulo. Alguém conhece algum profissional que necessite de 256 funcionários para desenvolver seu trabalho? Duvido! O orçamento anual desse impressionante império é de R$ 518 milhões, dos quais R$ 315 milhões destinam-se a salários, ou seja, 685.000 salários mínimos, o que corresponderia à remuneração de 125 trabalhadores brasileiros normais, durante 1 ano! Apesar desse “insignificante contingente de esforçados profissionais”, o ilustre STF tem 10 anos de processos acumulados e diversos juízes envolvidos em escândalos e processos! Qualquer micro-empresário que seja, há de ficar estarrecido com estes números, pois sabe o quanto lhe custa uma folha de pagamento, por menor que seja a quantidade de seus funcionários. Quero resumir meu inútil comentário, afirmando que somente a máquina pública pode se permitir (e sustentar) tamanho desperdício! Jamais este país terá solução econômica enquanto a máquina pública continuar a ser este sorvedouro de dinheiro, como acima demonstrado. E sem falar-se dos 35 ministérios e suas fantasmagóricas “entourage”, e nem nos bilhões desviados pela corrupção. As saídas serão, como sempre, a péssima qualidade dos serviços prestados à população e a desgastada criação de impostos, no que somos campões mundiais.

    Em linguagem popular: o Brasil é um país cujo governo é como uma pessoa que gasta muitíssimo mais do que ganha e, por isto, vive pedindo (ou tirando?) dinheiro aos outros, para jamais devolver. Quem são os outros? Nós, os que pagamos todas as contas desse incompetente, demagogo, perdulário e desonesto sócio...

    Celso Colonna Cretella

    São Paulo

    *

    SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ...

    Meus caros estadonetes (que leem o Estadão), o que eu vou contar a vocês é uma coisa inédita que deve ser divulgada aos quatro cantos do País: o deputado José Antonio Reguffe resolveu fazer barulho na Câmara dos Deputados e abriu mão do seu salário, ganhando perto dos outros deputados, uma "merreca", abriu mão dos salários extras, reduziu sua verba de gabinete e também o número de assessores a que teria direito e etc., etc., etc. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos R$ 2,3 milhões. Misericórdia! Isso é sonho! E ainda disse mais: que esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Agora só faltam 512 deputados seguirem este exemplo.

    Sonia Maria Salzano Gentil

    Descalvado

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    AUXÍLIO-PALETÓ

    Lendo o Estadão de 2/10, vi a matéria do jornalista Fausto Macedo sobre o auxílio-paletó pago aos parlamentares paulistas. É-me inacreditável, pois não sei se rio ou choro. Em nenhum país do mundo existe, ao que saiba, tal regalia. A que ponto, com raras exceções, chegou essa corja de políticos? Meus cumprimentos e apoio integral aos promo...

    Ver notícia na íntegra em Estadão

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