Fórum dos Leitores
CORRUPÇAO
Ministério do Esporte
Se tudo o que se noticiou ocorreu no Segundo Tempo, imagine-se o que aconteceu no primeiro...
RUY DE JESUS MARÇAL CARNEIRO
Londrina (PR)
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JUROS
A 'marvada' Selic
Com a redução de 0,5 ponto porcentual na quarta-feira, a taxa básica de juros (Selic) foi de 12% para 11,5% ao ano. As reduções esperadas nas taxas de juros praticadas no mercado são (em valores arredondados): cartão de crédito, de 238% para 237% ao ano; cheque especial, de 158% para 157% ao ano; crédito direto ao consumidor, de 30,5% para 30% ao ano; empréstimos pessoais bancários, de 69% para 68% ao ano; e empréstimos pessoais das financeiras, de 179,5% para 178% ao ano. Isso é que um governo voltado para o social! Ou não?
HERMÍNIO SILVA JÚNIOR
São Paulo
Banco Central
Saudade de Henrique Meirelles...
OLYMPIO F. A. CINTRA NETTO
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TRANSPORTE PÚBLICO
Vontade política
O oportuno editorial Metrô e ônibus (18/10, A3) chama a atenção para a responsabilidade da Prefeitura na melhoria do sistema de ônibus. Com efeito, transporte urbano é sistema: todas as modalidades devem estar integradas, do pedestre e ciclista ao automóvel, ônibus e metrô. Assim, aliás, consta do plano de transporte de pessoas elaborado pela gestão Marta Suplicy e entregue à Câmara juntamente com os planos das subprefeituras e de zoneamento, convertidos em lei de 2004. Lamenta-se que as gestões que se sucederam não continuassem com a implantação dos corredores e terminais, lá previstos, com a mesma prioridade que era dada naquela gestão. Tampouco se manteve o esquema que diferencia linhas troncais de linhas em bairros, então implantado a duras penas, voltando-se a um excessivo subsídio das empresas operadoras. Sabe-se o que fazer, está no editorial e consta do mencionado plano. Só depende de vontade política.
JORGE WILHEIM
São Paulo
Prioridades
No governo Marta a prioridade, na capital, foi investir em corredores exclusivos e exigir renovação da frota de ônibus. Havia bem menos recursos do que hoje. Mas foi feito. A mídia, no entanto, aplaudiu anos a fio as gestões que sucederam à da ex-prefeita. Kassab não fez um corredor e os resultados disso sentimos no cotidiano.
ANGEL GONZALEZ
São Paulo
A contragosto
Curioso como chove no molhado o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. O sistema de transporte coletivo da capital é mesmo "lento, sem pontualidade e desconfortável". Não resta dúvida: quem precisa o usa a contragosto. Ele só se esqueceu de dizer que os tucanos apoiaram o governo municipal que está aí - esse que não investe na melhoria do sistema.
ADRIANA CARNEIRO
São Paulo
Falta de estacionamento
Complementando o editorial de 18/10, seria interessante salientar que outra causa para a não diminuição do número de automóveis em circulação na cidade de São Paulo, além da falta de ônibus que conduza as pessoas ao metrô e aos trens, está na falta de locais de estacionamento oficiais próximos às estações. Tomo como exemplo a Estação Autódromo da CPTM - construída mais para atender a Fórmula 1, em Interlagos, do que a população local -, onde não há local para parar um veículo, tão exíguo o entorno, quanto mais para deixá-lo estacionado. Muita gente nem leva em consideração ir de trem a lugar algum porque não consegue deixar o carro perto das estações.
PAULO SERODIO
São Paulo
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LÍBIA
Morte de Kadafi
Muamar Kadafi está morto. Um tirano a menos no mundo. Viva a liberdade!
GILBERTO DIB
São Paulo
Hora da verdade
É muito interessante como o tempo se encarrega de fazer justiça... Hitler, Mussolini, Stalin, Saddam, Bin Laden e agora Kadafi embarcaram para o lado de lá, para terem aquela prestação de contas em que não haverá nenhuma possibilidade de engano. Essa é a hora da verdade, não adianta ninguém dizer que "não sabia de nada", apenas ficam esperando ansiosamente a chegada de Fidel.
BENONE AUGUSTO DE PAIVA
São Paulo
Melhor sem ele
Kadafi teve o destino que procurou. A Líbia e o mundo ficam melhor sem ele.
PAULO RIBEIRO DE CARVALHO JR.
São Paulo
Amigo e companheiro
Enfim, morreu Kadafi, um assassino que ceifou milhares de vidas de inocentes ao longo de sua carreira de déspota. O que fará agora o "cara", lamentará a perda do amigo e companheiro?
JOSÉ EDUARDO ZAMBON ELIAS
Marília
Primavera brasileira
Nosso excelentíssimo, salve, salve, ex-presidente deve estar triste com a morte do amigo e "democrata" coronel Kadafi. Aliás, se tivéssemos a mesma atitude dos líbios, egípcios e outros povos que derrubaram ditadores, para derrubar os corruptos daqui, Brasília estaria às moscas...
RENATO CAMARGO
São Paulo
Exéquias
O ex-presidente Lula deve não só comparecer ao enterro do companheiro Kadafi, como também mandar uma coroa de flores. Afinal, eram eles grandes amigos, não é mesmo?
JOSÉ EDUARDO VICTOR
Jaú
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MUAMMAR KADAFI MORTO
Kadafi, seja bem-ido ao inferno!
J. S. Decol
São Paulo
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BARBÁRIE NA LÍBIA
As fotos e imagens publicadas na internet e pela TV mostram Muammar Kadafi sendo linchado até a morte por um grupo de pessoas. Nenhum veículo da imprensa teve a coragem de dizer essa dura verdade. Mencionam apenas no "momento da sua captura". É vergonhoso admitir um ato de selvageria desse tipo por aqueles que querem libertar e dignificar o país após mais de 40 anos de terrível ditadura. Uma barbárie não justifica outra. Mais estarrecedor é saber que países ditos civilizados que apoiaram a derrubada do regime preferiram entregar o ditador aos linchadores ao invés de levá-lo à prisão e ao julgamento pelos crimes cometidos ao longo desses anos. Enfim, vivemos num planeta de barbáries.
Ari Giorgi
São Paulo
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JUSTO FIM
Mais do que justa e merecida a morte do ditador sanguinário Muamar Kadafi, pelos revolucionários líbios. Na verdade, Kadafi deveria ter sido preso e julgado por seus crimes contra a humanidade pela Corte Internacional de Justiça, em Haia, Holanda. Porém, como ele não quis se entregar e disse que só deixaria morto o poder, teve o destino que ele mesmo buscou. Aqui se faz e aqui se paga. Kadafi permaneceu no poder da Líbia por longos 42 anos, oprimindo seu próprio povo. Desviou bilhões de dólares do país, amealhando fortuna para si e seus filhos e foi responsável pela prisão, tortura e morte de milhares de líbios. Que o triste fim de Kadafi sirva de exemplo e lição para todos os ditadores que ainda insistem em oprimir os seus povos e violar os direitos humanos. Parabéns ao bravo povo líbio pela sua libertação e morte do tirano.
Renato Khair
São Paulo
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LIÇAO
Ao se confirmar a morte de mais um ditador sanguinário, Kadafi, o que se espera é que os atuais ditadores ou pretendentes disfarçados de amigos do povo, os socialistas de segunda classe, se mirem no final que tem acontecido quando se abusa da boa fé dos pagadores de impostos. Ainda bem que por aqui “ainda” podemos contar com a democracia e a livre imprensa, as grandes e únicas amigas dos cidadãos. Que sirva de lição colheu o que plantou.
Leila E. Leitão
São Paulo
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ENFIM!
Os líbios subjugados durante 42 anos pelo ditador Muammar Kadafi, estão livres finalmente do tirano e opressor – como sempre os déspotas têm um fim trágico. Morreu Kadafi, e já foi tarde. Como se sabe, "vaso ruim não quebra ou demora quebrar", mas quebrou... Até que enfim! O ex vai para o enterro do amigo? Os nossos "Kadafis" até quando continuarão nos "roubando" acintosa e descaradamente, com o beneplácito da impunidade, se apropriando do dinheiro público e oferecendo ao cidadão brasileiro serviços de péssima qualidade em educação, saúde, segurança, saneamento, moradia, etc., e de toda infraestrutura necessária ao país? A paciência do povo brasileiro está atingindo o limite, precisam ser extintos, antes que acabem conosco e com o país... Brasil, sil, sil,...
Luiz Dias
São Paulo
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LULA E KADAFI
Sirte-Líbia, 2009 – Lula da Silva é o único convidado de honra presente à Reunião da Cúpula Africana. O outro convidado, Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã, com igual status e que tinha lugar reservado ao seu lado, e que por sua vez ficaria ao lado de Kadafi não pôde ir devido a imprevistos de última hora. Lula, feliz por discursar, não poupou o besteirol pré- escrito por Março Aurélio Garcia e Celso Lafer. Demostrou com galhardia a fétida fossa negra que foi a política externa de seu governo. Voltou-se a Kadafi e disse: “Meu amigo, meu irmão e líder”. Dispensável qualquer comentário para avaliar o tamanho da bergamota que esse povo elegeu por duas vezes. Uma já seria um absurdo, e mesmo com mensalão reconduziram o “cara” para liquidar a institucionalidade do país. A admiração pela mediocridade do caráter de um ditador, só cabe no caráter de um politiqueiro medíocre e que já havia dito que a pessoa que mais admirava no século 20 foi Hitler; portanto, nada demais em chamar Kadafi de amigo, irmão e líder. Há quem ache que o “cara” foi um estadista; há quem lhe outorgue título de douto (em que?); e há quem pague R$ 250 mil para ouvi-lo dizer: “que com nove dedos fez mais que Steve Jobs e Bill, Gates e todos esses ai juntos”; pode-se imaginar o que teria feito se tivesse todos os dedos?
Oswaldo Colombo Filho
São Paulo
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O PRÓXIMO PASSO
Agora que os EUA se livraram de Kadafi, só falta invadirem o Irã, ao estilo do que fizeram no Iraque, para ficarem mais simpáticos ainda perante o resto do mundo.
Conrado de Paulo
Bragança Paulista
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A DEMOCRACIA NA ÁFRICA
É definitivo, o Ocidente emburreceu mesmo! Ruim com Kadafi, muito pior sem ele. Mas quando será que finalmente jornalistas, analistas e outros "ixpissíaliztaz" darão conta que no continente africano, com exceção da África do Sul (por enquanto), não existe a democracia como opção de sistema, mas efetivamente apenas o radicalismo muçulmano a tomar o poder no vácuo de ditaduras?!
E no caso Líbio, o primeiro país a sofrer será justamente o mais próximo e o mais cristão de toda Europa, a Itália. E o tempo infelizmente mostrará que tenho razão.
Paulo Boccato
São Carlos
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POBRE ÁFRICA
Como sempre foi e sempre será, o Ocidente impõe suas regras neste continente, mas somente nas regiões que produzem algum tipo de riqueza. O restante da África faminta e em guerra civil pouco importa, infelizmente!
Luiz Ress Erdei
Osasco
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SIRTE
Sirte, cidade onde foi morto Muamar Kadafi, futuramente vai ser considerada mais uma Canudos. Não adianta os defensores do império difamarem Kadafi como as autoridades brasileiras na época o fizera...
Ver notícia na íntegra em Estadão
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